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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Terminal rodoviário continua parado no tempo

Queda de letreiro chama atenção, mais uma vez, para necessidade de intervenção no espaço

No último fim de semana, o pouco que havia sobrado de um questionável e danificado letreiro de identificação do Terminal Rodoviário José de Carvalho Janotti tombou em direção à passagem de pedestres, no principal acesso ao espaço onde passam diariamente centenas de teresopolitanos e turistas. Somente após a publicação de fotografia sobre o problema pelo jornal O DIÁRIO, representantes do governo municipal removeram o banner de lona onde ainda havia referências a "Casa da Seleção Brasileira” e a Copa do Mundo de 2014, além de algumas imagens de cunho turístico. A situação teve bastante repercussão em redes sociais e, nesta segunda-feira, nossa equipe de reportagem passou novamente pelo local para averiguar reclamações feitas por leitores do jornal e telespectadores da DIÁRIO TV.

Apesar de estar em melhor situação do que em anos recentes, quando havia muito mofo, reboco caindo e pouca sinalização em relação aos itinerários de transporte coletivo, é evidente que o nosso terminal rodoviário continua “parado no tempo”. A mesma estrutura tenta ser recuperada há décadas, os serviços prestados aos usuários só pioram e o ambiente geral pode vir a desestimular o turista a retornar ao município futuramente.
Mesmo com aparente pintura recém-realizada e manutenção nos bancos, não há mais sequer televisores para a distração dos passageiros que aguardam ônibus para várias regiões – desde linhas locais a intermunicipais e interestaduais, entre outros sinais de falta de preocupação com modernização. A impressão que se tem ao desembarcar de um ônibus é estar chegando à mesma Teresópolis de 30 anos atrás. Quem embarca na Novo Rio e desce por aqui, por exemplo, com certeza sente uma diferença enorme e pode vir a questionar como nosso município conseguiu ficar esquecido por tanto tempo.
E não é por falta de recursos que o nosso terminal segue tão ultrapassado e deteriorado. Em cada bilhete adquirido, é preciso desembolsar a quantia de R$ 2,02, isso sem esquecer que parte do prédio é particular e funciona através do sistema de condomínio. Nesta segunda-feira, cobramos do governo municipal números em relação à arrecadação com a taxa de embarque e como é feita sua utilização, além de possível previsão para realização de obras e modernização. De acordo com a nota divulgada pela Assessoria de Comunicação, e relação à taxa de embarque “a Secretaria de Fazenda informa que, no momento, não há como responder a essa questão por conta do problema técnico do servidor que administra o sistema on-line da Prefeitura e que ainda se encontra em reparos”.  A respeito da revitalização do terminal e da recolocação da identificação, “a Secretaria esclarece que avalia a possibilidade, levando em consideração a atual situação financeira da Prefeitura”.

Reclamações
Após a publicação de fotografia registrando o problema do letreiro, diversos internautas deixaram na página do jornal O DIÁRIO/DIÁRIO TV na rede social Facebook suas impressões sobre o terminal. Algumas delas foram:
Matheus Rodrigues – “A grande vergonha municipal é essa estrutura velha e suja, situada no Centro, no qual chamam de ‘Terminal Rodoviário’. O cartão de visitas de quem vem para nossa cidade de ônibus, ou seria o 'cartão que espanta visitas? Infelizmente a cada governo que passa nada é feito para reverter esse cenário de descaso. Lamentável, só mostra o quão estamos atrasados e abandonados. E dizem que o foco daqui é o turismo”.
Lindi Almeida – “É uma vergonha! Um lugar onde as pessoas chegam de viagem. Cansadas precisando as vezes de um banheiro para lavar um rosto escovar os dentes, etc…Da de cara com um chiqueiro”.
Ana Paula Gumier – “Nossa… Lamentável! Tratar assim o lugar que recepciona as pessoas… cadê o governo da mudança? Sinceramente, não vi nada ainda”. 
Amanda Senna – “À noite é horrível, não tem segurança nenhuma para quem chega de viagem e para quem está esperando ônibus, fora o frio, pois não tem uma sala das empresas de ônibus para aguardar o ônibus, não tem papel higiênico nos banheiros, não tem fraldário…”.

 

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Edição 18/04/2024
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