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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresopolitanos se destacam ensinando jiu-jitsu em Abu Dhabi

Professores participaram da recepção ao presidente Jair Bolsonaro nos Emirados Árabes

O jiu-jitsu virou febre nos Emirados Árabes e com isso muitos brasileiros encontraram por lá uma grande oportunidade de realização profissional. Entre os atletas que fizeram essa opção, alguns teresopolitanos estão entre aqueles que se destacam, atuando no projeto governamental de universalizar o jiu-jitsu. Um deles é Dyego Turl, que durante anos ensinou a arte suave em academias da cidade e ainda possuía uma empresa no ramo da informática. Agora, no pequeno e próspero país do Oriente Médio, ele trabalha exclusivamente com o esporte.

Recentemente, Dyego Turl, Wesley Cavalcante e Magno Machado, todos oriundos de Teresópolis, foram convidados do governo dos Emirados Árabes para o evento de recepção ao presidente Jair Bolsonaro que foi assinar alguns acordos e aproveitou conhecer o trabalho que é exercido naquele país com crianças e jovens. Eles inclusive fizeram parte da foto oficial com as autoridades, professores e alunos que estão inseridos em projetos escolares e militares.
No evento, Wesley, que mora há dez anos em Abu Dhabi e ocupa o cargo de Project Manager do projeto escolar, fez um discurso para o presidente em nome de todos os professores de jiu-jitsu. Dyego atua como supervisor deste projeto e Magno é professor.

Nos últimos dez anos, o jiu-jitsu que era ensinado em 14 colégios alcançou cerca de 130, abrangendo mais de 76 mil alunos, de acordo com a Federação de Jiu-Jítsu de Abu Dhabi. Para cada unidade escolar, há dois instrutores disponíveis durante o dia. Até mesmo as meninas podem treinar com faixas-pretas mulheres.
O príncipe conheceu o jiu-jitsu brasileiro nos anos 90, quando estudava nos Estados Unidos. Ficou tão impressionado que se tornou praticante e quando voltou para o seu país, decidiu convidar brasileiros começarem a ensinar por lá.

A arte marcial se tornou o esporte principal do país e ganha cada vez mais força por conta da obrigatoriedade nas forças militares e também da inserção nas instituições escolares. Centenas de instrutores brasileiros já embarcaram para fazer parte deste projeto e estima-se que já sejam quase 600 trabalhando por lá, contratados pela empresa do príncipe que presta serviços ao governo. O Conselho de Educação do país adotou o jiu-jitsu nas escolas estabelecendo que a arte marcial é indicada para crianças a partir dos 4 anos de idade e foi adotada com o intuito de desenvolver saúde, disciplina e senso de equipe dos alunos. 

Para alcançar os objetivos como estabilidade financeira e reconhecimento profissional, os professores precisam de uma intensa dedicação à rotina de aulas em diversas escolas e centros de treinamentos civis e militares.

Como fatores que potencializam esse crescimento, há o fato de que o governo local obrigar a todos os clubes de futebol manterem equipes de jiu-jitsu. Além disso, bases militares e polícias dos sete emirados praticam a arte suave e todo cidadão pode aprender gratuitamente. 
 

 

 

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Edição 28/03/2024
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