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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis recebe o título de

Atividade é fundamental para a manutenção da economia no município e ganha cada vez mais reconhecimento

Aprovado na última terça-feira, 17, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o Projeto de Lei 3803/2021, de autoria do Deputado Estadual Eurico Junior (PV), que declara o município de Teresópolis como “Capital Estadual da Agricultura Familiar”. Segundo o parlamentar, a iniciativa foi tomada a pedido do Vereador de Teresópolis, Fidel Faria (PV). "A agricultura familiar possui um papel fundamental e estratégico na economia da cidade, uma das mais dinâmicas e diversificadas do estado. Ela gera empregos e renda e impactos positivos tanto na economia quanto no turismo e nas demais atividades do meio rural", justificou o deputado. Os números que mais chamam a atenção na agricultura do município se referem à produção de alface – mais de 250 mil toneladas anuais, numa área de cultivo de mais de 9.500 hectares, área correspondente a quase metade de todo o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (com 20 mil hectares). 
Dados oficiais preliminares captados pelo Projeto Proteger Teresópolis Rural, projeto do Centro Universitário Serra dos Órgãos em parceria com o governo municipal, destacam o município como o maior produtor de hortaliças no estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio 2017). Em 2018, foi apontado como o segundo maior PIB da Região Serrana e o primeiro colocado no PIB do setor agropecuário (Observatório do Trabalho-RJ 2021). São 3.492 estabelecimentos entre lavouras permanentes e temporárias e a produção de flores, com 8.094 pessoas lotadas (IBGE 2017) e 4.879 produtores rurais, com uma produção de 160.707 toneladas/ano e faturamento superior a R$ 178,5 milhões de reais (Relatório de Acompanhamento Sistemático da Produção Agrícola da Emater-Rio – 2020). 

Produção orgânica
Em Teresópolis, se destaca também a produção orgânica – produto que tradicionalmente é encontrado na Feira Agroecológica, realizada todas as quartas e sábados, das 8h às 13h, na esquina da Rua Tenente Luiz Meirelles e Fritz Weber, do lado da Rodoviária. Além do espaço, que recebe produtores de diversas localidades do Segundo e Terceiro Distritos, a feirinha tem uma “filial” na entrada do Clube Comary aos sábados, das 9h às 13h, além de associados que entregam produtos em domicílio em Teresópolis, Niterói e Rio de Janeiro. “Lembrando que somos a Associação Agroecológica de Teresópolis e trabalhamos em pro do meio ambiente, cuidando da forma de plantio ser orgânica, cuidando do produtor é da saúde da terra! Nosso compromisso é com qualidade e com a natureza, por traz da plantação existe muito estudo e troca para poder ter um resultado casa dia melhor”, informa a direção da Feira, que nas redes sociais também dá dicas de alimentação diferenciada. “Muita gente não fica com vontade de comer salada, mais nessa época as alfaces estão divinas, as cores chinesas, almeirão, e outras folhas. O segredo da salada no inverno é o molho! Fazendo molhos mais picantes, cremosos, bem temperadinhos”, destaca uma das publicações.
Para oferecer produtos de grande qualidade, existe todo um processo de cuidados com a terra, mudas, seleção de sementes, compostagem, aprendizado constante para chegar a uma colheita próspera. “Embora nem sempre seja assim, esse é o lugar da resiliência. Agricultura orgânica respeita o meio ambiente, não usa químicas, somente formas naturais de adubação, de cuidados com pragas. Enfim, um sistema que preza o cuidado com o meio ambiente e a pessoa.

Agricultura familiar na merenda
Em junho passado, o s ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Educação firmaram um acordo para ampliar a participação da agricultura familiar no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O acordo prevê ações de qualificação dos produtores e ações para fazer com que estados e municípios possam atingir a cota de 30% do volume de compras do Pnae com produtos provenientes da agricultura familiar. Entre as ações, estão previstos cursos e iniciativas de formação de trabalhadores envolvidos no programa, como nutricionistas e extensionistas rurais, gestores, diretores de escola e outros envolvidos na definição da aquisição dos alimentos escolares. Serão realizados cinco seminários estaduais ou regionais que trabalharão formas de inserção da agricultura familiar no Pnae. O foco será sobre municípios que não compram dessa modalidade ou possuem baixo percentual dentro do volume de alimentos adquiridos. Outra medida do acordo será a oferta de assistência técnica e extensão rural a agricultores familiares de modo a estimular a ampliação da oferta de produção às escolas e secretarias de Educação que adquirem as compras do Pnae.

 

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Edição 19/04/2024
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