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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis perde posto de cidade mais segura do Rio para Petrópolis

Depois de estar entre as dez mais pacíficas do Brasil, cidade despenca para o 44º lugar no ranking do IPEA

Anderson Duarte

Depois de ilustrar a última edição do Atlas da Violência, divulgado na semana passada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, como uma das dez mais pacíficas cidades do país, e a mais segura do estado do Rio de Janeiro, Teresópolis despenca nesta nova edição da publicação para o 44º lugar nacional e vê sua posição em nosso estado ser ocupada agora pelo município vizinho de Petrópolis. A cidade imperial agora é a única das cidades fluminenses com população acima de cem mil habitantes a figurar entre os trinta municípios com melhores índices de segurança do Brasil. O atlas aponta que, segundo dados referentes ao ano de 2016, Teresópolis avançou na taxa de homicídios per capita subindo de um índice de 8,1 no ano passado, para 13,2 este ano.
As cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo continuam sendo as primeiras colocadas no ranking das cidades mais pacíficas do Rio de Janeiro, apenas com a mudança do primeiro lugar, entretanto suas posições no recorte nacional também não foram positivas. Depois de ficar atrás de apenas nove municípios dos estados de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, Teresópolis despencou para o 44º lugar, enquanto Nova Friburgo, depois de registrar a 58º colocação no Atlas anterior, também despencou para a 83ª posição. Petrópolis foi a única a progredir nesse quadro nacional, passando de 42ª cidade mais segura do país para a 28ª este ano. Foram pesquisadas 309 cidades de médio e grande porte do país e para o cálculo da taxa de homicídios, considerado o principal índice na construção do ranking, são considerados os crimes desta natureza por cem mil habitantes.
O Atlas divulgado na semana passada mostra que na primeira colocação está o município de Brusque, em Santa Catarina, com taxa de 4,8 homicídios por cem 4mil habitantes, seguido por Atibaia, com 5,1, Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, com 5,4, Tatuí em São Paulo, com 5,9 e Varginha, no estado de Minas Gerais com índice de 6,7 por cem mil habitantes. A Cidade Imperial tem taxa de 10,7 homicídios por cem mil habitantes, Teresópolis, 13,2 e Nova Friburgo de 19,4. Ainda segundo o IPEA, o estudo levou em conta os municípios com mais de cem mil habitantes e os dados foram analisados com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, referentes a 2016, além das informações dos registros policiais publicados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Segundo o IPEA e o FBSP, o trabalho do Atlas da Violência tem servido para que se construa e análise inúmeros indicadores para melhor compreender o processo de acentuada violência no país. Em 2016, o Brasil alcançou a marca histórica de 62.517 homicídios, segundo informações do Ministério da Saúde. Isso equivale a uma taxa de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes, que corresponde a 30 vezes a taxa da Europa. Apenas nos últimos dez anos, 553 mil pessoas perderam suas vidas devido à violência intencional no Brasil. Os homicídios, segundo o IPEA, equivalem à queda de um Boieng 737 lotado diariamente. Representam quase 10% do total das mortes no país e atingem principalmente os homens jovens: 56,5% de óbitos dos brasileiros entre 15 e 19 anos foram mortes violentas.

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Edição 25/04/2024
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