Nesta quinta-feira (1º) o Rio de Janeiro entrou em estado de alerta devido ao surto de sarampo no estado vizinho de São Paulo. Além de informar a população, a medida divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde prevê ações como reforço da vacinação em postos de saúde fluminenses. Panfletos com detalhes sobre os sintomas da doença e a importância da imunização para prevenir a contaminação estão sendo distribuídos em terminais de transportes públicos e aeroportos do estado. Em Teresópolis, porém, até o momento não há motivo para preocupação. De acordo com a secretaria municipal de Saúde não houve confirmação de casos de sarampo nos anos de 2018 e 2019. Também segundo posicionamento encaminhado para a redação do jornal O Diário e Diário TV pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, no ano de 2018 foram administradas 2.608 doses da vacina tríplice viral (na população de 1 ano a 60 anos) e, em 2019, já foram aplicadas 1.859 doses. “Especificamente na faixa etária de menores de 1 ano, em 2018, o município atingiu uma cobertura de 82,3% com a tríplice viral. Quando consideramos a vacinação com a tríplice viral e a tetra viral, os números alcançam 98% da população de crianças”, informa ainda o documento.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, altamente contagiosa e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Sua transmissão se dá de forma direta, de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, espirrar, respirar e falar. A vacina é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo. Pelo Calendário Nacional de Vacinação, a tríplice viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola, deve ser administrada aos 12 meses de vida, e a tetra viral – acrescenta varicela (catapora) à lista de doenças combatidas – aos 15 meses.
Casos no estado
O Rio de Janeiro registrou, neste ano, 13 casos de sarampo. No ano passado, o estado conseguiu atingir uma cobertura vacinal de 95% da população-alvo que inclui pessoas de um ano até 49 anos de idade. “A ação faz parte da recomendação do Ministério da Saúde e estamos colocando em prática. A indicação é fazer a administração da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para crianças a partir de 1 ano de idade e adultos até 49 anos que não estão em dia com a vacina. Para aqueles que têm dúvida se receberam ou não a dose, a indicação é pela imunização”, explicou o médico Alexandre Chieppe, da Secretaria Estadual de Saúde.