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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis F.C. nega participação em manipulação de resultados

Diretoria do clube local, citado em grande reportagem sobre esquema fraudulento, justifica escalação de time reserva

Pela primeira vez no Brasil, uma equipe de TV registrou a ação de suspeitos de integrarem um esquema de manipulação de resultados no futebol. Em três meses de apuração, o Esporte Espetacular obteve depoimentos de atletas, teve acesso a diálogos dos envolvidos e gravou a atuação dos suspeitos nas arquibancadas para mostrar como o grupo fraudava as partidas da quarta divisão do Rio de Janeiro. “Com times desconhecidos, estádios vazios e jogadores recebendo pouco ou nada, a competição se tornou alvo fácil para os envolvidos na manipulação. Acompanhamos 15 partidas e percorremos mais de 3.700 quilômetros para desvendar o esquema montado pelo grupo”, informa o EE, que cita na reportagem o Teresópolis Futebol Clube, que teria colocado time reserva em campo para facilitar a vitória do São José, em jogo realizado em novembro do ano passado. 


Entramos em contato com o Presidente do T.F.C., Fred Menezes, que negou qualquer envolvimento com o ato fraudulento. “No caso desse jogo que alegam, do Teresópolis contra o São José, nem entrou nos sites de apostas. Não recebi nada, muito pelo contrário. Era a última partida da primeira fase, depois viria o jogo do Brasileirinho pelas quartas de final e não poderia botar todos caras em campo. A opção pelo reserva foi para movimentar o grupo”, relata Fred, informando ainda que o clube fechou o ano com R$ 76 mil em dívidas. “Como disse para o jornalista e polícia, se vendi pede para me pagar, pois estou precisando. Não sei nem como funciona”, se defendeu o dirigente.
Ainda segundo a reportagem da grande emissora, pelo menos oito dos 15 dos times que participaram do torneio são suspeitos de venderem seus jogos. Em troca de dinheiro, dirigentes e atletas aceitaram perder as partidas. O presidente do Atlético Carioca, Maicon Vilela, foi flagrado comemorando o gol do time adversário após apostar na derrota do seu time. “Na série C, os suspeitos atuavam livremente nos estádios. Eles assediavam atletas, escalavam jogadores e faziam apostas em sites com sede no exterior. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defraudações da Polícia Civil e pelo Gaedest (Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor do Ministério Público do Rio)”, divulgou o EE. Todos os suspeitos negaram participação no esquema de manipulação. A Federação de Futebol do Rio disse desconhecer a atuação do grupo e pediu para as autoridades investigarem o caso.

 

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Edição 19/04/2024
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