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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Supermercados não terão mais sacolas gratuitas a partir de 15 de janeiro

Consumidor terá que pagar pelo uso das sacolas ecológicas ou levar a própria embalagem de casa

A distribuição gratuita de sacolas em supermercado vai se encerrar no dia 15 de janeiro de 2020, após seis meses em vigor da lei que tem o objetivo de reduzir a quantidade de plástico em circulação. Em junho, as empresas foram obrigadas a limitar a apenas duas unidades gratuitas das bolsas que também passaram a ter uma nova composição para proteger o meio ambiente. 
De acordo com a lei, os estabelecimentos comerciais com mais de 10 funcionários não poderiam mais disponibilizar sacos ou sacolas plásticas descartáveis compostas por polietilenos, polipropilenos e/ou similares. Estas deveriam ser substituídas por outras com resistência de no mínimo quatro, sete ou dez quilos confeccionadas com mais de 51 % de material proveniente de fontes renováveis e o percentual restante preferencialmente proveniente de material reciclado nas cores verde e cinza.
Nos primeiros seis meses do cumprimento da lei, contados a partir de 26 de junho deste ano, os supermercados deveriam disponibilizar até duas sacolas gratuitamente, entretanto a partir da segunda quinzena de janeiro todas as sacolas serão cobradas pelo valor máximo de seu preço de custo, neste incluídos os impostos.
“A partir do dia 15, até mesmos estas duas sacolas serão cobradas, por conta dessa mudança que veio em benefício do meio ambiente. No dia 16 em diante já estaremos cobrando o valor de seis centavos por cada sacola, que é apenas o custo dela”, destacou Alessandro Nogueira, gerente do supermercado Rede Economia no bairro de Ermitage.
Com a proibição das sacolas convencionais, produzidas com 100% de petróleo, no Rio de Janeiro, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) identificou a redução de cerca de 50% na distribuição de sacolas plásticas pelas redes associadas. Por aqui, Alessandro confirma que houve também essa redução e aconselha os consumidores sobre as opções que estão à disposição: “Houve uma diminuição muito grande e até os clientes estão trazendo suas sacolas retornáveis de casa, também temos aqui as sacolas de ráfia que a pessoa pode comprar a um preço bem acessível para carregar sua compra”, lembrou. 
Mesmo com eventuais inconvenientes, o gerente enfatiza que a mudança é positiva: “É importante entender que é bom para a natureza. Às vezes as pessoas questionam que há vários outros produtos dentro do supermercado que são embalados em plásticos, mas eu acho que é importante começar de alguma forma. O importante é começar porque é uma boa iniciativa”.

Pioneirismo
O Rio de Janeiro foi o primeiro Estado do país a banir a distribuição das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. Em 2011, a cidade de Belo Horizonte implementou uma lei municipal com a proibição das sacolas também. A cidade de São Paulo já tinha a lei municipal nº 15.374/2011, que entrou em vigor em 2015.

 

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Edição 28/03/2024
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