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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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SindPMT pede vacinação para todos os profissionais da linha de frente

Agente da Guarda Municipal internado na UPA com Covid é exemplo do risco que correm vários profissionais

A exposição constante ao risco de contaminação faz parte do cotidiano dos servidores públicos que estão na chamada “linha de frente” do combate à proliferação da Covid como agentes de Saúde, Guardas Municipais e membros das equipes de fiscalização. Como foram poucas doses de vacina que chegaram até o momento e a previsão é de que continue vindo em um número muito reduzido, devido à lentidão no processo de compra do governo federal. Essa preocupação cresceu ainda mais entre os servidores após a internação do agente da Guarda Municipal Robson Mello na UPA que está há dais aguardando uma transferência.
Para Katia Borges, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Teresópolis, SindPMT, o momento é de tentar junto ao governo municipal que ocorra uma mobilização para que se coloquem em prioridade estes profissionais que estão expostos diariamente. 
Além do temor por conta do perigo que a doença já representa, existe uma preocupação ainda maior em Teresópolis por conta da extrema dificuldade de se conseguir leitos para os casos que necessitam de internação. A ocupação de 100% dos leitos faz com que seja necessário aguardar o surgimento de uma vaga na regulação estadual.
Kátia Borges explicou que vem acompanhando esta dificuldade para se conseguir uma transferência e enfatizou que está continuamente tentando conseguir a disponibilização de vacinas para os servidores que estão na linha de frente: “Os nossos funcionários da Guarda Municipal ainda não foram vacinados, esse é um dos pedidos que a gente fez ao prefeito nesse momento,  estamos em dificuldade de conseguir vacinas, das vacinas chegaram, mas já colocamos isso como prioridade”. 
Outra categoria que também está sendo destacada pelo sindicato para que receba a imunização com prioridades são os profissionais da Educação que em breve deverão voltar às aulas presenciais e desta forma estarão expostos a um grande número de alunos e demais colegas de trabalho diariamente.
“A gente sabe e entende que todos os funcionários da saúde estão na linha de frente, mas não só eles como também o pessoal da Guarda Municipal, da Defesa Civil e outras frentes que assumiram a responsabilidade de trabalhar durante a pandemia. É muito seria essa situação, a Guarda Municipal não foi colocada como prioridade assim como os professores e profissionais da Educação também não foram. Pedimos ao prefeito que reveja isso porque essas pessoas precisam ser vacinadas, todo esse pessoal, assim como os fiscais que estão todos os dias na rua”, enfatizou Kátia.
A superlotação dos leitos destinados a pacientes infectados com a Covid-19 continua causando muita preocupação e angústia pela espera por uma vaga em CTI ou UTI. O sofrimento é igual para todos, até para quem trabalha diariamente em favor do bem estar do cidadão teresopolitano, como é o caso de Robson Mello, agente da Guarda Civil Municipal. No começo da semana, a família dele divulgou em redes sociais que ele estava internado na UPA aguardando transferência, mas sem ter nenhuma resposta exatamente sobre seu diagnóstico e consequentemente de quando conseguiria o tratamento que precisa urgentemente. 

 

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Edição 24/04/2024
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