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SindPMT: “Esse decreto sobre consignados não foi o que pedimos ao prefeito”

Vinícius anunciou refinanciamento com carência de 120 meses e aumento da margem de endividamento

Marcus Wagner

O Sindicato dos Servidores Públicos da Prefeitura Municipal de Teresópolis (SindPMT) rebateu a afirmação do prefeito Vinicius Claussen de que estaria "atendendo um pedido" da representação com o decreto que autoriza o refinanciamento dos contratos de empréstimos consignados e aumenta a margem de endividamento. De acordo com Kátia Borges, presidente do sindicato, o solicitado na verdade era que a cobrança fosse paralisada durante o período de quarentena, sem resultar em aumento dos valores quando retornasse.
Em publicação nos seu perfil do Facebook, Claussen enalteceu a publicação de seu decreto com as novas regras para o empréstimo consignado de servidores municipais ativos, aposentados e pensionistas: "O objetivo é que, neste período de crise causada pela pandemia, as instituições financeiras ofereçam melhores condições aos servidores que necessitam de novos contratos ou que queiram refinanciar o saldo devedor dos contratos em vigor. Pelo Decreto, que vem ao encontro de um pedido do SindPMT, a carência poderá ser de 120 dias no pagamento da primeira parcela de novos contratos e dos refinanciamentos de contratos já existentes. Isso desde que o servidor autorize. Além da margem de 35% para empréstimo com desconto direto na folha de pagamento, o funcionário poderá utilizar o limite de 5% para prestações no cartão de crédito consignado e 30% para outras consignações".

Posicionamento do SindPMT
Em vídeo enviado a nossa redação, Kátia Borges contestou a afirmação e explicou que o pedido feito ao prefeito foi diferente: "Pegou a gente de surpresa esse anúncio do prefeito com relação às novas regras do consignado. Deixo claro que em momento nenhum fomos procurados para tomar ciência desse decreto ou sequer para negociar a própria construção dele. Nosso pedido ao prefeito não foi esse, pedimos a suspensão da cobrança do consignado logo que soubemos que as pessoas seriam afastadas de suas funções, que a Educação ficaria sem funcionar com aulas suspensas. Pedimos a suspensão do consignado porque retornaria 30% para o salário do servidor, nesse período que o servido perdeu hora extra, perdeu gratificação. Diversos municípios estão fazendo dessa forma. O prefeito retornou dizendo que havia impossibilidade com a Caixa devido a uma divida que a Caixa tem com a prefeitura e o Santander teria que enviar um contrato, mas isso não foi adiante. Entendo a situação do servidor, não pedimos ao vereador Mauricio Lopes se ele poderia fazer um projeto de lei para pedir a suspensão dos consignados pela prefeitura".

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Edição 19/04/2024
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