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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Sincomércio tenta negociar isenção dos alugueis e encargos

Entidade alerta para necessidade de cooperação para superar a queda na arrecadação

Marcello Medeiros

Diante das incertezas quanto ao que será feito no país por conta da pandemia do novo coronavírus, os comerciantes locais tentam encontrar um caminho para atravessar o deserto que se aproxima por conta do já grande número de dias com as lojas fechadas e a falta de previsão de quando o atendimento será normalizado. Como não há arrecadação, a grande maioria dos comerciantes já tem ou terá em breve dificuldades para honrar os compromissos com funcionários, fornecedores, impostos e com os donos das lojas. Tentando amenizar essa situação e evitar um desfecho ainda mais difícil para centenas de comerciantes e milhares de pessoas que dependem desse tipo de negócio para sobreviver, o Sindicato do Comércio Varejista de Teresópolis está tentando abrir negociação para conseguir a isenção na cobrança dos alugueis e encargos dos imóveis nesse período.
Em nota, assinada pelo Presidente Rodney Gomes Turl, o Sincomércio informou que trabalha junto com outros órgãos e associações nos ajustes necessários que devem ser feitos para que se evite o fechamento de milhares de postos de trabalho. “Essa crise epidêmica está gerando uma grande preocupação aos lojistas, eis que com diversos empreendimentos fechados e outros funcionando com horário reduzido, aliado às orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde para que os cidadãos não saiam de suas casas, não há vendas e faturamento, o que já está acarretando a impossibilidade de honrar seus compromissos financeiros, como pagamento de folha de pagamento, impostos, fornecedores, alugueis, etc. Portanto, tendo em vista a necessidade dos estabelecimentos permanecerem em condições de arcar com seus compromissos atuais e futuros, requeremos um posicionamento acerca da isenção da cobrança de alugueis e encargos referentes aos meses em que os estabelecimentos comerciais estiverem impossibilitados de funcionar seja toda ou parcialmente, inclusive mantendo a isenção até que a Pandemia seja controlada com a liberação pelos órgãos governamentais”, informa o Sindicato.
No final do documento, o Presidente do Sincomércio destaca ainda que “neste momento é fundamental o alinhamento dos governos, sindicatos, associações, lojistas, etc, em busca de caminhos que diminuam o impacto e as consequências dessa crise econômica e, sobretudo, humanitária”. 

População dividida
Na última quinta-feira, através da rede social Facebook, reproduzimos uma enquete realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Teresópolis que pediu opinião do teresopolitano sobre qual decisão deve ser tomada nos próximos dias, com reabertura total ou parcial ou a manutenção da quarentena indicada pela Organização Mundial da Saúde como forma de diminuir as chances de propagação rápida da covid-19. O tema gerou bastante discussão e opiniões diferentes dos internautas sobre o assunto. Algumas delas foram:
Isabelle Loyolla: “Podem abrir, mas eu e a minha família por exemplo vamos fazer questão de ir só no supermercado, o que muitas pessoas irão fazer também e com isso o comércio irá ficar vazio. Façam um sacrifício agora de duas semanas, não sejam egoístas, pensem nos seus familiares, é melhor uma conta de água e luz atrasada do que seu pai ou sua avó mortos”.
Luana Crespo: “Óbvio que não. Que tal fazer uma pesquisa de quantos respiradores temos disponíveis na cidade? Faz uma conta dividindo pelo número de moradores. E todos são grupos e risco, levando em consideração que o maior número de infectados no Rio é de 30 a 39 anos. Acorda! A economia não deve ser salva pelos trabalhadores e sim pelo governo através de medidas emergenciais”.
Simone Biagioli: “Sim. Ou para com tudo. Farmácia, mercado, pet, lotérica, banco, sacolão e muitos outros estão trabalhando. Só uma pergunta os que trabalham nesses setores são imunes por acaso? Eles também podem pegar o vírus e levar para dentro de casa. Se for pra fechar que feche tudo ou volte ao normal”.
Luciana Maia: “Acho que deve abrir o que é necessário abrir, casa de ração, supermercado, farmácia, posto de gasolina e tudo com limitação porque loja de roupa não vejo necessidade porque a pessoa tem que rever o que vai comprar, porque não sabemos como vai ficar essa situação do país, essa e minha opinião”.
Marta Cassimiro: “O comércio deveria voltar sim fazendo as prevenções necessárias. Idosos só sair de casa se necessário, e quando o trabalhador voltar para casa logo tomar banho”.
Paula Bilonia: “Para abrir primeiro os patrões devem proteger seus empregados e clientes com máscaras, pois evita o contágio e desde que não se sabe quem possa estar então todo mundo tem que usar e trabalhar a meia porta com limites de clientes e álcool gel na entrada”
Marta Cassimiro: “Sim. Quem acha que não pede demissão e fica em casa. Já tivemos o h1n1 e não precisou de nada disso, o povo tem que aprender se prevenir, higiene básica”.
Josy Corrêa: “Sim e com os devidos cuidados da higienização. Algumas pessoas já estão sem saber o que fazer sobre a alimentação”.
Xandy Andrade: “Tem que abrir sim, com certeza até porque nem todos têm condições financeiras de ficar tanto tempo em quarentena sem ganho algum, mas vale ressaltar que cada um deve se precaver até mesmo para proteção de seus entes queridos tomando todas as precauções necessárias, porque senão vai ficar difícil… Aí eu pergunto, morre de COVID19 ou morre de fome? eis à questão”.

 

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Edição 26/04/2024
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