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Roubos crescem em julho no Rio, diz Instituto de Segurança Pública

Os roubos de veículos no estado do Rio de Janeiro tiveram alta de 59,5% em julho de 2017 em relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo o total de 4.953 registros. Além disso, na comparação do mesmo período, os casos de roubos de aparelhos celulares (2.472) cresceram 47,1% e de roubos em coletivo (1.556) subiram 36%.

 

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência do Brasil
Os roubos de veículos no estado do Rio de Janeiro tiveram alta de 59,5% em julho de 2017 em relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo o total de 4.953 registros. Além disso, na comparação do mesmo período, os casos de roubos de aparelhos celulares (2.472) cresceram 47,1% e de roubos em coletivo (1.556) subiram 36%.

Os dados foram divulgados, hoje (24), pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro na pesquisa Incidências Criminais e Administrativas de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, referente ao mês de julho de 2017. Os dados se baseiam nos registros de ocorrência feitos nas delegacias de Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro durante o mês. Conforme o órgão, os registros cresceram 2,5%. Em 2016 foram 66.294 e em 2017 atingiram 67.937.

Os roubos de carga, que começaram a ficar mais frequentes desde de que criminosos identificaram este delito como uma nova fonte de renda, subiram 29,7% de um ano para o outro, com mais 208 casos no mês .

O indicador de homicídio culposo no trânsito também teve alta de 23,6%, com o registro de 178 casos. Nos dados negativos, cresceram ainda os registros de homicídio doloso (0,5%), passando de 368 em julho de 2016 para 370 casos no mesmo mês de 2017. Além disso, subiu o número de policiais militares mortos em serviço, passando de três para cinco no mesmo mês de um ano para o outro.

Dados positivos

De fator positivo, está a recuperação de veículos que aumentou 44,9% em relação a julho de 2016. Em 2016, foram recuperados 2.399 e em 2017 subiu para 3.476. Houve elevação (1,4%), também, na quantidade de armas apreendidas. Subiram de 702 em 2016 para 712 em 2017, sendo 19 fuzis.

No mês, foi registrado ainda o menor número dos casos de letalidade violenta neste ano. De acordo com informações do ISP, foram 454 vítimas deste tipo de indicador, que inclui os crimes de homicídio doloso, latrocínio, homicídio decorrente de oposição à intervenção policial e lesão corporal seguida de morte. No total foram 11 vítimas a menos em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com junho, quando já havia queda em relação a maio, foram menos 52 vítimas.

A Área Integrada de Segurança Pública (AISP) 20, que compreende Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, na Baixada Fluminense, foi a que apresentou o maior número de vítimas em julho (49), correspondendo a 10,8% das vítimas totais de letalidade violenta do estado no mês. Já a AISP 19, de Copacabana e Leme, não registrou nenhum caso de letalidade violenta no mês de julho.

Os dados do ISP, ainda, indicam que os homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial também caíram em julho. Houve registro de 61 vítimas no estado. Esse total representa queda de 17,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior e também é o menor registrado este ano.

Na comparação com o mês anterior são 36 vítimas a menos. As apreensões de adolescentes por prática de ato infracional e cumprimento de busca diminuíram 8,7% em relação a julho de 2016. Enquanto em 2016 foram 779, em 2017 ficaram em 711.

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Edição 23/04/2024
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