Anderson Duarte
Todos os anos a Diocese de Petrópolis tem um compromisso no Santuário Nacional de Aparecida, que fica no interior de São Paulo, e em 2019 foram mais de treze mil e quinhentas pessoas de toda a nossa região reunidas na edição deste ano da Romaria Diocesana. Além da tradicional missa presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB e concelebrada por todos os padres diocesanos, os fiéis que acompanharam o grupo ainda percorreram, como ocorre todos os anos após a santa missa, o caminho até o morro do Cruzeiro. O local é um dos pontos de peregrinação mais tradicional da cidade e é datado de 1948 e sua caminhada a pé, é uma também a mais conhecida Via Sacra da região, inclusive com esculturas que representam todas as quatorze estações da Via Sacra em painéis de bronze, obras de Adélio Sarro.
Durante o percurso, os féis rezaram o terço e subiram o morro meditando a Via Sacra e uma das novidades deste ano foi que a procissão contou com a imagem de Nossa Senhora do Amor Divino, padroeira da Diocese, e a Cruz Missionária, que acompanhará todo trabalho missionário diocesano a partir deste mês até o final de outubro. Ao final da caminhada, Dom Gregório Paixão agradeceu a perseverança de todos, pois mesmo com a chuva da madrugada e durante todo o percurso, os fiéis da Diocese não desistiram e foram até o final. O Bispo ressaltou que a Diocese de Petrópolis está em missão e deve continuar assim, ressaltando que a missão é algo permanente na Igreja.
Durante a santa missa, em sua homilia, no Santuário Nacional de Aparecida, o Bispo da Diocese de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, OSB, lembrou aos fiéis que João Batista morreu porque falava sobre as maldades do Rei Herodes, denuncia os pecados cometidos por ele e a sua nona esposa e por conta disto foi decapitado. Dom Gregório Paixão falou ainda das escolhas realizadas pela jovem Salomé e Maria, que segundo ele deviam ter a mesma idade.
“Salomé decidiu servir ao diabo, Maria serviu a Deus. Salomé escolheu a morte, a Virgem Maria escolheu a vida. Salomé dançou a sua dança macabra diante de um rei terrível, chamado Herodes. Maria exultou de alegria em Deus seu salvador. Salomé acompanhou a serpente que era sua mãe. Maria pisou na cabeça da serpente. Salomé calou a voz de João Batista. A Virgem Maria gerou a voz que é Jesus Cristo”, disse Dom Gregório. O Bispo Diocesano ressaltou ainda importância da Romaria Diocesana, quando os padres e todo o povo de Deus da Diocese de Petrópolis tem a oportunidade de agradecer as graças recebidas por meio da Virgem Maria.
Acompanhados dos fiéis das quarente e cinco paróquias da nossa Diocese, Dom Gregório enalteceu a importância da Romaria para comunidade diocesana. “A Romaria é importante, pois é uma caminhada de fé e um momento especial para pedir coragem a Virgem, que é o exemplo mais perfeito do discipulado que nos leva a Cristo. Do colo da mãe a mansão da misericórdia que é Jesus”, frisou Dom Gregório Paixão. A Romaria Diocesana é realizada pela Diocese há mais de trinta anos e começou com o primeiro bispo, Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra e os seus sucessores deram continuidade ao movimento, que a cada ano, conta com mais fiéis. Essa presença da Diocese no Santuário de Aparecida é ampliada com o número crescente de fiéis, com a realização de outras atividades. Para Dom Gregório Paixão a multidão dos fiéis diocesanas se junta com os romeiros de todas as regiões do país para o louvor a Virgem de Aparecida.
Após a missa, os romeiros da Diocese de Petrópolis seguiram em procissão, rezando o terço e subiram a colina da Via Sacra. Como todos os anos a procissão e Via Sacra foram momentos de grande espiritualidade vividos pelos fiéis da Diocese