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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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RJ-130 e BR-495 em péssimas colocações em pesquisa da CNT

Duas das três principais rodovias de acesso a Teresópolis tem pavimento, sinalização e geometria ruins

Marcello Medeiros

Pesquisa da Confederação Nacional de Transportes com o objetivo de realizar um diagnóstico das condições das rodovias pavimentadas brasileiras divulgada esta semana mostra que duas das três principais estradas de acesso a Teresópolis precisam de intervenção urgentemente. O levantamento feito pela CNT apontam para problemas na BR-495, que liga nosso município a Itaipava, distrito de Petrópolis, e na RJ-130, a Teresópolis x Friburgo, ambas com grande importância também para o turismo. A pesquisa avalia as três principais características da malha rodoviária: pavimento, sinalização e geometria das vias, analisadas segundo os níveis de conservação e segurança. O resultado da avaliação é
divulgado de forma qualitativa, categorizado por meio do Modelo CNT de Classificação de Rodovias como Ótimo, Bom, Regular, Ruim ou Péssimo. Das três principais estradas da nossa região, a única que “se saiu bem” foi a BR-116, a Rio-Teresópolis x Além Paraíba, que é administrada por uma concessionária. 
Utilizada como rota alternativa porque não tem cobrança de pedágio, a Estrada Philuvio Cerqueira Rodrigues, a BR-495, tem 34 quilômetros de extensão entre Itaipava, em Petrópolis, e Quebra-Frascos, em Teresópolis. Na pesquisa, a geometria da via foi classificada como péssima. Nas categorias estado geral e pavimento, a estrada foi considerada ruim. Já a sinalização foi classificada como regular. A via, que no período de Verão registra frequentemente problemas com deslizamento de pedra e queda de árvores, promovendo geralmente grandes interdições, é de responsabilidade do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, que não se pronunciou sobre o assunto.
No caso da Teresópolis-Friburgo, foram analisados dois trechos separadamente. Do quilômetro 0 ao 22, nas proximidades do acesso ao Vale dos Frades, o estado geral é considerado péssimo, pavimento e sinalização ruins e geometria péssima. Desse ponto até Nova Friburgo, o estado geral passa par regular, pavimento bom, sinalização ruim e geometria ainda péssima. No início do ano, o pavimento ficou extremamente ruim em diversos pontos, com grandes crateras colocando motoristas e motociclistas em grande risco. Em Morro Grande, por exemplo, dezenas de buracos obrigavam a realização de manobras arriscadas, em trecho de curva e consequentemente sem visibilidade, para evitar problemas na suspensão ou a perda da direção. Tais buracos foram “remendados” e houve a promessa de intervenção por parte do governo estadual, mas a nova pavimentação não saiu do papel.

Importância da pesquisa
A Pesquisa CNT de Rodovias tem como objetivo geral avaliar as características e condições das rodovias pavimentadas brasileiras que afetam, de forma direta ou indireta, o desempenho e a segurança dos usuários do sistema rodoviário nacional – em relação ao Pavimento, à Sinalização e à Geometria da Via. Tem-se, como resultado da análise desses três elementos, a classificação do Estado Geral das rodovias pesquisadas.
Adicionalmente, os objetivos específicos da Pesquisa são: – Servir de instrumento de diagnóstico da malha rodoviária do Brasil; – Identificar as deficiências da malha rodoviária pavimentada e registrar os seus pontos críticos; – Classificar as rodovias, considerando as distintas situações viárias, por tipo de gestão (pública ou concedida), por estado e região geográfica, por corredor rodoviário e por tipo de rodovia (federal ou estadual); – Identificar os trechos de rodovias com infraestruturas de apoio disponíveis para os usuários; – Oferecer aos transportadores rodoviários informações atualizadas para o planejamento de rotas; – Difundir informações sobre a qualidade da infraestrutura rodoviária brasileira; – Constituir série histórica de informações rodoviárias no país e subsidiar estudos para que políticas setoriais de transporte, projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa resultem em ações que promovam o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

Boas estradas, bom para todos
O bom desempenho das atividades econômicas e sociais depende dos adequados dimensionamento e estado de conservação das infraestruturas
de transporte, considerados todos os modais existentes. O modal rodoviário, em particular, caracteriza-se pela sua capilaridade, flexibilidade e capacidade de integração com os demais sistemas de transporte. No Brasil, esse modal destaca-se por sua significativa participação na matriz de transporte, sendo responsável por mais de 61% da movimentação de mercadorias e por 95% da de passageiros. Denota-se, assim, a sua relevância para o desenvolvimento das cadeias produtivas e para a coesão
da sociedade em geral. 

 

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Edição 28/03/2024
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