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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Raimundo Amorim se prepara para assumir quinto mandato como vereador

Médico destaca importância da função e fala sobre a importância dos edis mais novos atenderem os anseios da população

Marcello Medeiros

Nas eleições de 15 de novembro, Teresópolis viu a Câmara Municipal ser renovada e também ganhar novos e jovens nomes para compor a casa a partir de janeiro de 2021. Por outro lado, além da renovação, em duplo sentido, o Legislativo vai contar com a experiência de alguns políticos, pessoas que podem contribuir bastante para que os iniciantes consigam fazer seu papel como vereadores e consequentemente atendam aos anseios e necessidades da população. Entre os que pode ter grande importância nessa transição política em Teresópolis é o médico Raimundo Amorim. Eleito pelo Patriota com 902 votos, ele vai para o quinto mandato como vereador, além de ter no currículo o período de um ano como suplente na Câmara, entre 2018 e 2019. Amorim esteve na redação do jornal O Diário e Diário TV na última quinta-feira, 03, e falou sobre o disputado processo eleitoral deste ano, previsões para mais um ciclo como representante do povo, a escolha do e a entrada de muitos jovens a partir do próximo ano. “Normalmente, nessa primeira vez, ou até na segunda, o vereador vem com muito entusiasmo, mas no decorrer do mandato sente que as coisas não são bem como pensava, se tornam mais difíceis e vão se tornando difíceis, mas mesmo assim acho que é bom porque a juventude tem força e vontade vencer na política, o que é saudável. Digo que é preciso ter um pouco de calma, não ser afoito, saber que não se resolve da noite para o dia, é preciso ter muita sabedoria, muito jogo de cintura para ir galgando aquilo que deseja. Quando vai com muita sede ao pote, não se consegue aquilo que gostaria de ter e consequentemente não se consegue realizar um mandato que atenda a população”, destacou o médico.
Ainda como um conselho para os que estão chegando agora no poder legislativo, Amorim destacou a importância de se estudar tudo que for votado ou apresentado na casa. “Muita das vezes a gente no afã de agradar, de até ser a favor, esquece de ler, e muitas coisas que não se lê passa despercebido e passa totalmente por falta de leitura e nessa falta de leitura a gente comete erros. A gente lendo todos os projetos, tudo que será votado, pode errar, mas erra muito menos”, pontuou o político, que, na sua passagem mais recente pela Câmara, questionou muitos projetos apresentados e foi bastante combativo em temas de interesse da população. Segundo ele, a partir de janeiro promete continuar agindo da mesma maneira.
“Não tenho motivo para mudar, é o meu jeito de ser, de ver as coisas, aquilo que na concepção está correto vou elogiar, vou ajudar, fazer com que a população entenda isso, e naquilo que não for do agrado do mandato, não esteja de acordo com o que pensamos e que a população pensa e quer, vou combater. Isso tranquilamente, sem ofensa a ninguém, a qualquer vereador que não esteja a favor ou qualquer pessoa, secretário ou até mesmo senhor prefeito municipal, sem ofensa pessoal, apenas cobrando na parte executiva, no que achamos que é bom população e cobrando o que não é correto para a população”.

Mais cadeiras e presidência
Sobre o aumento de cadeiras, o médico vê como positivo para o município. “Já fui vereador com 17, 19 e com 21, assim como já fui com 12 também. Nesse momento como está entrando muita gente nova, primeiro mandato e de idade, vai ser muito bom interagir os mais antigos com os mais jovens, pois eles sempre têm muito força para dar, muita vontade de trabalho, juntando espero que vai ser um trabalho muito eficaz e que população possa entender melhor o trabalho da Câmara com esse amento na representatividade”.
Em relação à escolha do primeiro presidente dessa nova Câmara, disse: “Acho que tem que ter experiência. Você tem que gerir uma verba anual que não é pequena, normalmente acima de R$ 15 milhões, dinheiro público. Tem que ter experiência pelo menos administrativa fora da Câmara para poder dirigir a Casa. Além disso são muitas pessoas que o presidente vai dirigir. Uma Câmara com presidente ruim é uma Câmara ruim. Uma Câmara com prefeito ruim é Câmara ruim. Por isso é importante ter experiência em ambos os lados para que tenha consenso e ande de bom grado para que a população possa sair ganhando”.
Amorim finalizou a entrevista agradecendo os 902 votos e destacando que seu gabinete ficará de portas abertas para receber boas ideias. “Quem tiver algum projeto, alguma ideia boa que sirva, não individual, mas que sirva a população, estarei à disposição na Câmara para receber nosso contribuinte, analisar e colocar para votação, pois sozinho não vamos fazer nada”.

 

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Edição 23/04/2024
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