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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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“Quem não pode atacar o argumento ataca o argumentador.”

Do jeito que a coisa está indo, a prefeitura vai vender por trinta moedas de prata a nossa água e o direito de exploração do esgoto. Sabe-se, agora, e é de pasmar isso, que o negócio está em torno de apenas R$ 100 milhões, 40 à vista e 60 a perder de vista.

“Quem não pode atacar o argumento ataca o argumentador.”

Pergunta
Segundo o Tribunal de Contas do Estado, a prefeitura de Teresópolis já ultrapassou o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, e além de exonerar vai ter que fazer mágicas diversas no orçamento para fechar a conta no final do ano.
Como vai contratar mais gente para fazer funcionar uma nova Upa?

Resposta
Se uma Upa atende mal muita gente, duas Upas vai atender mal muito mais.
O problema da saúde em Teresópolis não se resolve com uma nova Upa, prefeito inconsequente. 
O problema da saúde se resolve dando um Up nessa que está aí, fazendo-a funcionar de forma decente.

Um peso e duas medidas?
Depois de ver o STF cassar uma liminar em desfavor do prefeito de Belford Roxo, os vereadores suspensos de Teresópolis deram com os burros n'água ao tentar o retorno à câmara por caminho idêntico.
Vai entender. O mesmo STF que arranjou argumentos para o Sim encontrou outros para o Não.

Perguntas cá
Se o povo de Teresópolis tivesse sido informado que a sua água está para mudar de mãos, iria querer saber, primeiro, se a conta vai aumentar e, depois, se o atendimento irá melhorar.
Sem essas respostas, melhor deixar como está.

Respostas lá
Nos municípios vizinhos de Petrópolis e Nova Friburgo, depois que a água trocou de mãos, as reclamações contra a empresa de abastecimento aumentaram. E isso é voz geral, lá e acolá.
Essa é a Verdade. Mas isso o prefeito não mostra.

Golpe na economia popular
Do jeito que a coisa está indo, a prefeitura vai vender por trinta moedas de prata a nossa água e o direito de exploração do esgoto. Sabe-se, agora, e é de pasmar isso, que o negócio está em torno de apenas R$ 100 milhões, 40 à vista e 60 a perder de vista.
A água é o nosso bem mais valioso, literalmente, e sua concessão não deveria ser aceita por menos de um orçamento anual do município, tamanho seu valor. Na verdade, vale tanto, que nem deveríamos dispor dela, mesmo pelo “tempo curto” de 25 anos, como se propõe.
Enquanto alguns municípios Brasil afora estão cancelando concessões e criando empresas para promover o abastecimento da população, ficando o dinheiro do negócio com a cidade, dando empregos e movimentando a economia local, Teresópolis vai pela contramão, e ainda quer dispor quase graça do seu último grande patrimônio.
A verdade é que pode ser um bom negócio pra alguém essa venda da água, mas para a cidade vai ser muito ruim.

“Prefeito nos Bairros” 
Desde o início da semana o pessoal da prefeitura está dando uma faxina no bairro Corta Vento, e a ausência do governo ao longo dos últimos meses é tão grande que quase nada se fez tamanho o desleixo em que se encontra o local.
Ruas esburacadas, quebra-molas corroídos, bueiros sem ralos, calçadas impedidas, carros velhos nas ruas a dar com o pau, maioria dos postes com as lâmpadas apagadas, e toda sorte de mazelas, quadro que se repete nos demais recantos da cidade degradados pela falta de zelo da prefeitura.
Mas, retoque a toque-de-caixa feito, acompanhado de sua trupe, o prefeito mambembe vai ao bairro neste sábado para receber os agradecimentos da população pelas obras feitas.
Jorge Mario, quem diria, fez escola e deixou igual discípulo.

Pais da criança
O governo federal mandou dois novos ônibus escolares para Teresópolis, e assim que recebeu o presente o prefeito expôs os carros na calçada da prefeitura, como fazia a política Velha para mostrar "suas realizações".
Não é nova essa prática velha. Mas, ignorar os pais da criança é. Os ônibus foram conseguidos, fui informado, um pelo deputado Hugo Leal, do PSD, e outro pelo deputado Sóstenes, do DEM, e se eles não tivessem mexido os pauzinhos em Brasília o prefeito usurpador de “obra” alheia não tinha nada pra mostrar.

Um shopping a céu aberto
Mês de aniversário do município, julho findou com mais uma loja vazia no Parque Regadas. É a Italiana, que há 40 anos estava ali e fechou suas portas porque não valia mais a pena manter o negócio aberto.
O fechamento do tradicional restaurante tem vários motivos, e os donos do negócio devem ter sido sábios quanto a decisão extrema. Mas, deixado o saudosismo e os motivos pessoais de lado, a triste notícia nos obriga a refletir sobre a necessidade urgente de discutirmos a revitalização do centro da cidade, reorganizando-o, em plano diretor que contemple o desenvolvimento de áreas hoje degradas pela falta de critério da prefeitura quanto à ocupação. E o Parque Regadas é bom ponto de partida para essa nova arrumação do centro.
O Parque Regadas é um shopping a céu aberto, é o ponto mais nobre do nosso centro comercial, e está se perdendo porque o zoneamento permite qualquer tipo de negócio ali. Tem que direcionar a ocupação, de repente, voltá-lo à gastronomia. E, principalmente, doutrinar o estacionamento do local. Hoje, a avenida é um depósito de carros, que ficam parados o dia inteiro, até ponto de carga e descarga tem, depósito de veículos que nenhum proveito tem para o interesse público, que deveria ser priorizado.
É o que penso, e ouso dizer.

 

 

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Edição 19/04/2024
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