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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Primeiro semestre teve mais contratações do que demissões

Setor de Serviços foi responsável pelo número positivo. Veja como está o mercado em outras áreas no município

Marcello Medeiros

O primeiro semestre de 2019 foi positivo na criação de empregos formais em Teresópolis. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, entre janeiro e junho passado 6.519 pessoas foram admitidas, enquanto 6.211 perderam o registro na Carteira Profissional de Trabalho, o que representa um saldo de 308 vagas. Apesar do resultado favorável de modo geral, ainda não há motivo para comemoração: o número maior de pessoas contratadas reflete principalmente o setor de Serviços, com saldo de 472 oportunidades do período. Por outro lado, Comércio, Agropecuária e Indústria da Transformação tiveram grandes quedas na primeira metade do ano. Os estabelecimentos comerciais, por exemplo, segunda área em quantidade de vagas formais em Teresópolis, fecharam o período com menos 89 pessoas nos seus quadros de trabalho. Na Indústria da Transformação, houve o corte de 37 vagas. O número também é negativo se ampliada a análise para os últimos 12 meses, em ambos os setores. Na Indústria, menos 200 oportunidades entre junho de 2018 e junho de 2019. Também é preocupante a questão da Agropecuária, com menos 83 empregados cadastrados.
Nesse período de um ano, mais uma vez o setor de Serviços, que envolve atividades como bancos, turismo, restaurantes, hospitais, postos de gasolina, serviços de consultoria e corretagem de imóveis, entre outros, foi o grande responsável pela manutenção dos empregos formais no município, com saldo de 1.118 vagas. Foram 12.699 contratações e 11.897 dispensas. A Construção Civil enfrentou grande crise no ano passado, fazendo com que essa análise dos últimos 12 meses deixasse o setor com a redução de 38 vagas de carteira assinada. No primeiro semestre de 2019, houve sensível melhora. Entre janeiro e junho, saldo de 20 vagas. 
Analisando o último mês cadastrado, junho, o Sebrae constatou que a geração de empregos com carteira assinada no país veio dos pequenos negócios, pela quinta vez seguida neste ano. O número de empregos criados pelas micro e pequenas empresas no período registrou o melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos. Ainda segundo o levantamento, as médias e grandes corporações, pela segunda vez consecutiva, mais demitiram do que contrataram, registrando saldo negativo de 4,8 mil empregos no país.
No primeiro semestre de 2019, os pequenos negócios respondem por 387,3 mil empregos, 70 vezes maior que o saldo de empregos gerados pelas médias e grandes empresas (5,5 mil). Enquanto as micro e pequenas empresas registraram pequeno crescimento na geração de empregos no primeiro semestre, as médias e grandes tiveram redução significativa no saldo. Na comparação com o período de janeiro a junho de 2018, as micro e pequenas empresas apresentaram crescimento de 0,8% na geração de emprego e as médias e grandes, saldo 80% menor.
Ao apresentar os dados na última semana, o subsecretário de Políticas Públicas e Relações de Trabalho do Ministério da Economia, Matheus Stivali, avaliou que retração do emprego no comércio é reflexo da atividade econômica em recuperação. “A explicação é próprio desempenho fraco da economia. O comércio emprega pessoas de qualificação média e é onde mais a crise econômica é sentida”, disse.

Regiões
Em junho, o Sudeste foi a região que mais gerou empregos formais (31.054), a mesma situação observada no acumulado do ano, com geração de 251.656 vagas. O Sul registrou saldo negativo de 2.714 vagas, mas, na soma dos resultados dos últimos seis meses, a região teve geração de 11.455 empregos. No primeiro semestre, o Nordeste foi a única região a apresentar saldo negativo, com 35.193 vagas.
Considerando as mudanças introduzidas pela nova legislação trabalhista, o saldo de postos de trabalho na modalidade intermitente – quando o empregado recebe por horas de trabalho – chegou a 10.177 vagas. No parcial, 1.427. Os desligamentos por acordo chegaram a 17.952, em junho, o equivalente a 1,5% do total de desligamentos no mês. O salário médio de demissão chegou a R$ 1.766,67. O de admissão, R$ 1.606,62.

Sine tem 19 vagas
Esta semana o balcão do Sine em Teresópolis tem 19 oportunidades de emprego. Os cargos e vagas são: Auxiliar de produção de cozinha (01), Confeiteiro (01), Cozinheiro geral (01), Cumim (01), Garçom (02), Ajudante de cozinha (01), Camareira de hotel (01), Auxiliar de cozinha (02), Cozinheiro geral (02), Padeiro (02), Orientador de tráfego para estacionamento (01), Recepcionista de hotel (01). Localizado no primeiro piso da Prefeitura (Avenida Feliciano Sodré, 675, na Várzea), o Sine funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Para mais informações o telefone é o 2641-0357.

 

PRIMEIRO SEMESTRE DE 2019
INDÚSTRIA – 37 VAGAS
CONSTRUÇÃO CIVIL + 20 VAGAS
COMÉRCIO – 89 VAGAS
SERVIÇOS + 472 VAGAS
AGROPECUÁRIA – 68 VAGAS
6.519 ADMISSÕES E 6.211 DISPENSAS (+ 308 VAGAS)

JUNHO DE 2018/JUNHO DE 2019
INDÚSTRIA – 200 VAGAS
CONSTRUÇÃO CIVIL – 38 VAGAS
COMÉRCIO – 03 VAGAS
SERVIÇOS + 1.118 VAGAS
AGROPECUÁRIA – 83 VAGAS
12.699 ADMISSÕES E 11.897 DISPENSAS (+ 802 VAGAS)

 

 

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Edição 25/04/2024
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