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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Pracinha substitui lixeira em acesso da Beira-Linha

Comunidade se une e dá exemplo para resolver problema que se arrastava há anos

Há vários anos um problema incomodava moradores dos bairros Beira-Linha e Fátima, no cruzamento das ruas Beira-Rio e Guaporé, bem ao lado da unidade de saúde familiar que atende as duas comunidades: Uma grande lixeira, com resíduos de todo o tipo, de lixo doméstico a restos de material de construção e móveis velhos, sendo a maior parte depositada por pessoas residentes em outras localidades. Cansados de pedir o serviço de limpeza, com a situação acontecendo novamente na semana seguinte, os moradores da Beira-Linha se uniram para construir um pequeno jardim e uma pracinha às margens do Paquequer. Registramos o início dos trabalhos, em março passado, e agora retornamos ao local para fazer o “antes e o depois”, mostrando a excelente mudança no espaço público.
Onde sempre encontrávamos lixo e muitos ratos, há plantas de várias espécies e uma pequena pracinha, além de um pequeno comércio para atender os que utilizam a passarela que liga Beira-Linha ao bairro de Fátima. Antes, com a utilização errônea do local, muitos rejeitos paravam também dentro do Paquequer, no trecho de rio que aguarda intervenção do governo estadual para que a água possa correr melhor no período de chuvas fortes que se aproxima, evitando assim problemas para as comunidades no entorno.
Nos últimos anos, a reportagem do jornal O DIÁRIO e DIÁRIO TV esteve na Beira-Rio diversas vezes para registrar a crítica e preocupante situação. Em uma delas, depois que alguém colocou fogo nos detritos e as chamas destruíram redes de energia e internet. Apesar desse ponto específico ter sido resolvido, pela própria comunidade, importante destacar que o descarte irregular e criminoso de resíduos sólidos continua acontecendo em vários pontos do município. A Lei 9605/98, Seção II, dos Crimes contra a Flora, prevê punições para quem comete esse tipo de delito, com penas que podem render até três anos de prisão. Para reclamar a situação ao poder público não é necessário informar seus dados. Basta ligar para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (2742-7763), Secretaria de Posturas (2742-8445) ou Ouvidoria Municipal (0800-282-5074). Também de acordo com o governo municipal, quem joga lixo em terrenos baldios ou vias públicas pode ser multado em R$ 1 mil, valor que pode dobrar em caso de reincidência. Além disso, os donos dos terrenos são responsáveis pela preservação do seu patrimônio e portanto obrigados a cercar e murar, ficando sujeitos às penalidades da lei, que no caso chega a 500 UFIR.

 

 

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Edição 10/05/2024
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