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Polícia do Rio quer prender sete acusados de fraudes em hospitais da PM

O Ministério Público do Rio de Janeiro cumpre hoje (18) sete mandados de prisão preventiva contra acusados de fraudar contratos do Fundo de Saúde da Polícia Militar (PM) do estado. Ao todo, 11 pessoas foram denunciadas no esquema, que envolve desvio de recursos na compra de medicamentos e insumos para os hospitais da PM.

 

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
O Ministério Público do Rio de Janeiro cumpre hoje (18) sete mandados de prisão preventiva contra acusados de fraudar contratos do Fundo de Saúde da Polícia Militar (PM) do estado. Ao todo, 11 pessoas foram denunciadas no esquema, que envolve desvio de recursos na compra de medicamentos e insumos para os hospitais da PM.

Essa é a quinta fase da Operação Carcinoma, que investiga essas fraudes. Segundo o Ministério Público, o grupo fraudava contratos com a empresa Gama Med para a compra de material para os hospitais da PM no Rio de Janeiro e em Niterói. Estima-se que as fraudes chegaram a R$ 4,5 milhões.

Os 11 denunciados por corrupção passiva e peculato são policiais militares. Entre os sete acusados com mandado de prisão expedido hoje estão o coronel Ricardo Coutinho Pacheco, ex-chefe do Estado-Maior Geral Administrativo da PM, e o coronel Kleber dos Santos Martins, ex-diretor geral de Administração e Finanças, já estão presos desde dezembro de 2015, quando houve a primeira fase da operação.

Também tiveram a prisão preventiva decretada a capitã Luciana Rosas Franklin, ex-chefe da Central Médica de Material Hospitalar do Hospital Central da PM e do hospital da PM, em Niterói; o subtenente Marcelo Olimpio de Almeida; o tenente-coronel Marcelo de Almeida Carneiro; o capitão Edson da Silva; e o tenente João Jorge de Souza.

Fraudes e propinas

Também foram denunciados o coronel Décio Almeida da Silva; ex-gestor da Diretoria Geral de Saúde da PM; o major Helson Sebastião Barboza dos Prazeres; o major Sergio Ferreira de Oliveira e o major Delvo Nicodemos Noronha Junior.

Segundo o Ministério Público, os contratos para a compra do material eram firmados através de ata de registro de preços, sem licitação. Além disso, parte do material comprado pela PM não era entregue pela empresa.

No entanto, em troca de propinas, notas fiscais eram assinadas pelos oficiais atestando de maneira falsa o recebimento dos produtos e gerando prejuízo milionário para a corporação. A ação conta com o apoio da Secretaria Estadual de Segurança e da Corregedoria da Polícia Militar.

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Edição 19/04/2024
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