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PMs do Rio terão aplicativo para atender minorias e grupos vulneráveis

Instrumento está em fase de finalização e pode ser financiado por banco privado

Vinícius Lisboa – Agência Brasil

Os policiais militares do estado do Rio de Janeiro terão um aplicativo para dispositivos móveis em que poderão tirar dúvidas sobre o atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade ou que fazem parte de minorias. A informação foi adiantada nesta sexta-feira, 1º,  pelo secretário estadual de Segurança Pública, Roberto Sá, que participou de um seminário sobre o tema de sua pasta, promovido pela Câmara de Comércio Americana.

"A gente vive em um mundo de muito preconceito e muita discriminação, e as forças policiais são oriundas e concursadas do seio da nossa sociedade. Muitas vezes, um policial, na hora de atender alguém de um grupo vulnerável ou de uma minoria, ele já atende com certo preconceito ou desconhecimento", disse.

Segundo o secretário, o aplicativo está em fase de finalização e foi apresentado ao banco Itaú, que se interessou em financiá-lo. O aplicativo dará orientações para atender chamados de pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, mulheres vítimas de violência, pessoas vítimas de preconceito racial ou religioso, crianças, adolescentes e idosos.

"Quando você não sabe e se equivoca nessa tensão, você vitimiza essa pessoa pela segunda vez. O que queremos evitar é que essa pessoa que já chega vitimizada sofra uma segunda violência", explicou ele, que contou que a formulação do conteúdo que constará no guia foi um trabalho que envolveu cada um dos grupos vulneráveis ou minoritários.

Durante o seminário, Sá destacou as dificuldades financeiras que enfrenta desde o início de sua administração. "Sou gestor de uma massa falida, mas vamos recuperar essa empresa", comparou ele, que falava para uma plateia com presença de empresários. 

O secretário afirmou que, desde o início de sua gestão, passou mais tempo no gabinete de crise que em seu gabinete. Sá disse que trabalha com 2 mil policiais a menos, sem condições de pagar horas extras, e com 50% menos viaturas.

"Comentar o jogo de futebol depois que ele acaba é muito fácil. É a melhor coisa, mas trabalhar nesse cenário em que a gente assume com um decreto de calamidade financeira. Eu poderia ter dito não a esse convite. Talvez tivesse sido uma boa escolha, mas talvez teria me sentido a pessoa mais covarde da face da Terra", disse.

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Edição 29/03/2024
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