Em operação na região central do município, policiais do Setor de Inteligência do 30º BPM (P2) retiraram de circulação material utilizado para a realização de apostas de “jogo do bicho” em Teresópolis. Os agentes avistaram em um bar na Várzea um homem em atitude suspeita e resolveram aborda-lo. Com ele estava uma máquina que segundo apurado substitui o antigo bloco com a inscrição “vale o que está escrito”, emitindo notas eletrônicas das apostas, além de um caderno de anotações de resultados e R$ 60, dinheiro que teria sido obtido com um apostador.
O “apontador”, como é conhecida a pessoa que trabalha no recebimento dos valores e realização de apostas, foi encaminhado para a 110ª Delegacia de Polícia, autuado e liberado. Isso porque o jogo do bicho não é considerado crime no país, mas uma contravenção penal. A diferença básica entre os dois é a dimensão do delito e a consequente pena, o que permite, portanto, a liberação para responder ao processo. É prevista a punição de três meses a um ano de prisão, mas, por se tratar de um crime de menor porte, geralmente a sanção é substituída por trabalhos comunitários ou doações de cestas básicas para instituições, por exemplo.