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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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PM recupera ferramentas furtadas em serralheira

Comerciante que adquiriu produto ilícito terminou na 110ª Delegacia de Polícia

Marcello Medeiros

Policiais dos setores Bravo e Supervisão de Graduados, do 30º BPM, conseguiram recuperar material furtado em uma serralheria no bairro da Prata no último fim de semana. Eles receberam informações sobre o autor do delito, residente no bairro do Soberbo, e conseguiram chegar até ele e também a uma das pessoas que comprou parte dos produtos obtidos de maneira ilícita, uma comerciante que trabalha a poucos quilômetros de distância onde aconteceu o crime. A mulher acabou autuada por receptação, crime que pode render até três anos de prisão, mesmo tempo que está sujeito o homem que invadiu a serralheria para furtar diversos equipamentos de trabalho. O restante do material estava escondido em matagal próximo a escola no bairro da Prata, foi recuperado e entregue ao proprietário – assim como as ferramentas que estavam com a dona de um bar.
Há bastante tempo o número de furtos é grande em Teresópolis. Mas para onde vão parar produtos de todo o tipo retirados de residências e estabelecimentos comerciais, por exemplo? Os ladrões utilizam para mobiliar ou decorar suas residências? Não. Geralmente, tais criminosos revendem esses produtos com preço bem abaixo do mercado. E, mesmo sendo implícito o ato ilícito, muitas pessoas acham estar levando vantagem ao adquirir uma televisão que custa R$ 2 mil por R$ 100… Na verdade, quem comete tal ato é tão bandido quanto aquele que se deu ao trabalho de tomar o bem de outra pessoa. Aliás, a pena prevista no Código Penal Brasileiro para os receptadores é a mesma dos ladrões, de três anos de cadeia.
E ainda se baseando no que prevê a Lei, os que compram produtos de crime ainda podem terminar atrás das grades primeiro do que aqueles que praticaram o furto ou roubo. Caso o ladrão seja identificado fora do período de flagrante, prazo que depende do andamento da ocorrência, mas geralmente é curto, vai continuar em liberdade até julgamento. Já os que forem flagrados portando qualquer objeto de origem ilícita é levado imediatamente para o xadrez da 110ª Delegacia de Polícia, sendo posteriormente encaminhado para unidade prisional da Polinter, no Rio de Janeiro. Outro ponto importante a ser observado é que a própria pessoa que incentivou a criminalidade comprando um produto de roubo ou furto amanhã pode ser vítima do mesmo ladrão. É um ciclo criminoso onde todos acabam perdendo, não somente a vítima daqueles que insistem em “ganhar a vida” sem precisar trabalhar.

 

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Edição 24/04/2024
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