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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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PM atenta ao risco de migração da criminalidade

O anúncio de intervenção federal na área de segurança pública, com promessa de mais fiscalização e embate com os criminosos que têm tirado o sono dos moradores do Rio de Janeiro, quem vive nos municípios vizinhos é que tem começado a ficar mais preocupado. O motivo é a possível migração da bandidagem para outras regiões, buscando evitar a prisão e continuar seus negócios delituosos, como o tráfico de drogas, furtos e roubos. Atento ao risco de criminosos procurarem outras áreas, o comando do 30º Batalhão de Polícia Militar ampliou a fiscalização nos principais acessos do município, operações em comunidades que geralmente mais abrigam traficantes e outros tipos de bandidos e anunciou ainda a criação de um sistema de monitoramento para ampliar o campo de visão dos servidores públicos que arriscam suas vidas diariamente para defender a sociedade.

Marcello Medeiros

O anúncio de intervenção federal na área de segurança pública, com promessa de mais fiscalização e embate com os criminosos que têm tirado o sono dos moradores do Rio de Janeiro, quem vive nos municípios vizinhos é que tem começado a ficar mais preocupado. O motivo é a possível migração da bandidagem para outras regiões, buscando evitar a prisão e continuar seus negócios delituosos, como o tráfico de drogas, furtos e roubos. Atento ao risco de criminosos procurarem outras áreas, o comando do 30º Batalhão de Polícia Militar ampliou a fiscalização nos principais acessos do município, operações em comunidades que geralmente mais abrigam traficantes e outros tipos de bandidos e anunciou ainda a criação de um sistema de monitoramento para ampliar o campo de visão dos servidores públicos que arriscam suas vidas diariamente para defender a sociedade.

“Estamos atentos a esses movimentos do tráfico de drogas, principalmente, pois é um dos delitos que mais temos registros de tentativas de autuação de moradores de fora aqui no município. Temos vasculhado comunidades e recebido muitas informações que ajudam nesse trabalho. Além do patrulhamento atuante, nossa Segunda Seção (a P2) tem recebido muita informação de fora, de unidades próximas e da capital, que ajudam a monitorar essa movimentação. Estamos preparados, com mais viaturas nas ruas, para evitar que essa demanda suba a serra, que esse problema nos atinja”, ressalta o Coronel Marco Aurélio, Comandante do 30º BPM.

Além da Avenida Rotariana, principal acesso do município, pelo bairro do Soberbo, a Polícia Militar está atenta aos outros pontos de ligação com localidades vizinhas, como a Teresópolis-Itaipava, a BR-116 (Além Paraíba) e a Teresópolis-Friburgo, além de montar esquema de patrulhamento que cubra maior área possível. “Teresópolis tem sempre operações, não se consegue andar mais de uma hora sem ver uma viatura. Nosso patrulhamento é dinâmico, sempre passando em locais mais preocupantes, as entradas e saídas do município sempre resguardadas e com a presença de viaturas. Estamos fazendo grande movimento e planejamento para que não ocorra o que aconteceu no Rio de Janeiro”, pontua Marco Aurélio.

Problema do tráfico

Um dos crimes com mais registros em Teresópolis – e consequentemente que gera mais prisões – é o de tráfico de entorpecentes. Só para se ter uma ideia, em 2016 aproximadamente 100 pessoas foram presas somente na parte mais alta do bairro de São Pedro, onde estão os bairros do Perpétuo, Pimentel e Rosário. E foi na última comunidade, no fim de semana, que mais um jovem perdeu a vida depois que teria se envolvido com a criminalidade. Segundo apurado pela polícia, o rapaz de 17 anos teria ligação com o movimento de venda de entorpecentes e entrou em confronto com a guarnição do 30º BPM que fazia operação na comunidade.

“Foi lamentável, não é do nosso feitio e vontade que pessoas venham a ter um final trágico como esse jovem de 17 anos que trocou tiros com a polícia e veio a óbito. O nosso tiro é um tiro de defesa, do policial, que é um cidadão comum, um pai de família, e da sociedade. Estamos aí para defender e proteger a sociedade e infelizmente situações do tipo acontecem. Estamos apurando, continuamos no Rosário em  patrulhamento e investigação para buscar os outros três elementos envolvidos nessa ocorrência e que conseguiram fugir. Não vamos dar descanso enquanto não os tiramos dessa comunidade”, enfatiza a o Comandante.

Cidade mais segura do estado

De acordo com o Atlas da Violência 2017, divulgado em junho do ano passado, com dados de pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Teresópolis está na décima colocação entre os locais mais tranquilos para se viver quando se fala no número de assassinatos comparado à quantidade de habitantes, encabeçando a lista quando se fala em estado do Rio.

O estudo analisa números e taxas de homicídios no país entre 2005 e 2015 e detalha os dados por regiões, Unidades da Federação e municípios com mais de 100 mil habitantes. O Sudeste lidera a lista dos municípios menos violentos, com 24 entre os 30 relacionados. Teresópolis está em 10º lugar, ficando atrás de Conselheiro Lafaiete (MG), Jundiaí (SP), Bragança Paulista (SP), Botucatu (SP), Araxá (MG), Jaú (SP), Americana (SP), Brusque (SC) e Jaguará do Sul (SC), considerada a cidade mais pacífica do país. Altamira, no Pará, lidera a lista dos municípios mais violentos, seguido por Lauro de Freitas (Bahia) e Nossa Senhora do Socorro (Sergipe).

“A nossa ideia é a população continue com toda tranquilidade possível, com nossos policiais trabalhando de forma efetiva para que tenhamos no ano que vem não o título de décima do Brasil, mas estar entre as três primeiras quando se fala em segurança”, enfatiza o Comandante, destacando ainda que breve Teresópolis contará com sistema de monitoramento.  “Junto com a iniciativa privada instalaremos 30 câmeras na cidade. Já estamos com contrato assinado e as 10 primeiras serão instaladas a partir de março. Vamos ter um monitoramento inteligente ligando PM, Polícia Civil e Guarda Municipal, deixando ainda um grande legado para cidade em relação à segurança”.

Denúncias como ferramenta

Além da ação intensa da PM na investigação e no combate à entrada e circulação de entorpecentes e outros crimes, há também um importante papel que é prestado pela própria população, que denuncia constantemente qualquer movimentação estranha que percebe em sua rua ou bairro. “Nós temos que contar muito com a colaboração da população. Para isso temos canais como o nosso Disque Denúncia, pelo (21) 2742-7755 ou 190, onde sempre há um policial de plantão para atender. Não é preciso se identificar e posso garantir que todas as ligações são investigadas. Através delas obtemos muitos êxitos na apreensão de drogas na cidade”, garante o Oficial. Outra ferramenta muito utilizada pela PM para captar denúncias é através do aplicativo WhatsApp (21) 99817-7508.

 

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Edição 18/04/2024
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