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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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PF e Receita deflagram operação contra esquema de sonegação fiscal

A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram na manhã de hoje (12) uma operação contra um esquema que cancelava de forma fraudulenta autuações fiscais. Foi cumprido um mandado de prisão temporária e 23 de busca e apreensão em São Paulo, no Rio de Janeiro, Paraná e em Santa Catarina. O grupo é acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil  São Paulo

A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram na manhã de hoje (12) uma operação contra um esquema que cancelava de forma fraudulenta autuações fiscais. Foi cumprido um mandado de prisão temporária e 23 de busca e apreensão em São Paulo, no Rio de Janeiro, Paraná e em Santa Catarina. O grupo é acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

A ação de hoje ocorre a partir da Operação Descarte, realizada há pouco mais de um ano, na qual prendeu suspeitos e recolheu provas sobre um esquema de lavagem de dinheiro usando empresas de fachada. A partir dessas evidências, a polícia chegou a um empresário que, segundo as investigações, administrava uma conta em nome de uma empresa fantasma usada para receber dinheiro vindo do esquema.

De acordo com a PF, uma empresa do ramo de turismo pagou R$ 39 milhões para cancelar uma autuação da Receita Federal no valor de R$ 161 milhões em recurso ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Segundo a investigação, uma parte do valor foi enviada de forma ilegal ao exterior.

Operação Descarte
A partir da fiscalização de duas empresas que teriam feito transações com os doleiros Alberto Youssef e Leonardo Meireles, investigados na Operação Lava Jato, a PF lançou a operação para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, os dois delatores confirmaram que fizeram transações com as empresas envolvidas. Participavam da rede 14 companhias que funcionavam como fachada para simular a venda de insumos que nunca foram entregues aos compradores. Os pagamentos eram feitos por meio de transferências bancárias ou boletos para dar aparência de legalidade ao negócio.

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Edição 20/04/2024
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