Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Operação investiga fraudes em licitações na educação

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU/RJ) deflagraram hoje (15) a Operação Ultraje, para investigar a atuação de uma quadrilha especializada em fraudes em licitações, principalmente, na pasta de educação, nos municípios da Baixada Fluminense e nas cidades de Itaguaí, Seropédica, Miguel Pereira e Mangaratiba, no estado do Rio de Janeiro. Foram expedidos nove mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e pelo menos 15 mandados de busca e apreensão, no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, a maior parte no município de Nilópolis.

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU/RJ) deflagraram hoje (15) a Operação Ultraje, para investigar a atuação de uma quadrilha especializada em fraudes em licitações, principalmente, na pasta de educação, nos municípios da Baixada Fluminense e nas cidades de Itaguaí, Seropédica, Miguel Pereira e Mangaratiba, no estado do Rio de Janeiro. Foram expedidos nove mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e pelo menos 15 mandados de busca e apreensão, no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, a maior parte no município de Nilópolis.

De acordo com as apurações, os desvios podem chegar a mais de R$ 20 milhões. As investigações apontaram ainda mais de 80 licitações com suspeitas de fraude. As buscas e apreensões foram realizadas nos endereços de empresas na Baixada Fluminense e em uma outra na Penha, zona norte do Rio.

Dos dez mandados de prisão entre preventiva e temporária, até o início da tarde, já tinham sido presas sete pessoas e três estavam sendo procuradas.

Segundo o MPF, a investigação começou com a apuração de fraudes em pregão realizado em 2016 pela prefeitura de São João de Meriti para a compra de uniformes escolares de alunos da rede municipal de ensino. Para a procuradora da República Renata Ribeiro Baptista, responsável pelas investigações, os resultados revelaram que o esquema criminoso não se tratava de um simples cenário de fraudes a licitações, mas de uma quadrilha que atua pelo menos desde 2013.

Conforme a procuradora, a atuação dos envolvidos vai desde material de papelaria e uniformes até gêneros alimentícios. Por isso, Renata Ribeiro Baptista considerou que a associação criminosa tem grande abrangência e permeabilidade no nicho de licitações.

Para o MPF, as empresas que concorrem nas licitações, inclusive as vencedoras, são pessoas jurídicas criadas unicamente para fraudar licitações nos municípios da Baixada Fluminense, mas na realidade são administradas pelas mesmas pessoas físicas. A PF verificou em diligência realizada nos endereços das empresas, que os locais são incompatíveis com sedes empresariais, tratando-se de apenas residências.

A operação do MPF apontou ainda que tanto as empresas que cotavam preços como as que concorriam na licitação eram pessoas jurídicas criadas unicamente para manter o esquema criminoso. “Os envolvidos se associaram para, de forma estável e permanente, para cometer fraudes participando direta ou indiretamente das licitações.

Tags

Compartilhe:

Edição 20/04/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Mesmo quem já pagou o IPVA deste ano terá de quitar as duas taxas do CRLV-e

OAB esclarece sobre o abuso do aumento da conta mínima comercial de água

Feriado de São Jorge com promoção no Parc Magique do Le Canton

Rodovias federais terão pontos de descanso para motoristas

Três flagrados com cocaína e maconha no Meudon

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE