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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Novo “lixão clandestino” no bairro da Beira-Linha

Entulhos, móveis e lixo doméstico estão atraindo vetores de doença

No ano passado O Diário destacou a ação de moradores da Beira-Linha para resolver um problema que se arrastava há anos em local próximo a passarela que liga o bairro ao Alto, via Rua Beira-Rio e próximo a Unidade Básica de Saúde da Família. Uma frequente e preocupante montanha de lixo de todo o tipo foi substituída por uma pracinha e ganhou até um food truck. O problema, porém, apenas “mudou de lugar”. Agora, uma enorme quantidade de resíduos sólidos, de lixo doméstico a móveis e eletroeletrônicos, entre outros, ganha cada vez mais volume na Rua Beira-Linha, também próximo a uma passagem de pedestres e em uma das margens do Rio Paquequer.
Revoltados com a situação, representantes do projeto @favelinhabl entraram em contato com a redação do jornal O Diário nessa terça-feira, 25. “Não sabemos quem autorizou a utilização do espaço para se tornar uma coleta de lixo, mas isso está causando alguns problemas no bairro como a aparição de ratos e mau cheiro. Fazemos esse apelo buscando o bem estar da comunidade e frisando que todo o nosso estoque para a montagem das cestas básicas encontram-se no projeto que fica exatamente ao lado como mostram as imagens”, destacam. Importante lembrar que, assim como acontecia no outro local, nem sempre são moradores da própria comunidade os responsáveis pela crítica situação, visto que muitos caminhões e veículos tem sido vistos parando para despejar restos no local.

Rua Beira-Rio
No final do mês de julho, a prefeitura realizou uma grande ação de limpeza às margens do Rio Paquequer, na Rua Beira Rio, em Araras. Vinte e seis caminhões carregados de lixo e entulho, descartados de forma irregular, foram retirados do local. De acordo com a secretaria de Serviços Públicos, responsável pelo trabalho, o volume de detritos acumulado era tão grande que o serviço levou o dia todo para ser concluído e precisou ser executado com maquinário.  Segundo o secretário da pasta, Davi Serafim, há três anos um trecho da via estava interditado para evitar o acesso de veículos que despejavam de  maneira inadequada o lixo nesse espaço. Porém, agora será reaberto. Além de ser crime ambiental, podendo o infrator receber multa de até R$ 462, nos casos leves, e R$ 800 mil nos casos mais graves, o ato causa inúmeros transtornos aos moradores como relata Fernando Oddone. “Como residente aqui, achei sensacional a limpeza, muito bom mesmo. Além de acabar com o mau cheiro e com pragas como ratos, moscas e baratas, a ação deixou a rua mais bonita e isso valoriza nossos imóveis”, comentou. 

 

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Edição 18/04/2024
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