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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Notas falsas de R$ 200 no comércio de Teresópolis

Bancos e estabelecimentos comerciais registram recebimento de cópias da nova cédula

Pouco mais de dois meses após o seu lançamento, a cédula de R$ 200, que tem estampado o Lobo Guará, apesar do clamor do brasileiro em favor do “cachorro caramelo”, já é motivo de preocupação para os comerciantes: O Diário apurou que nos últimos dias foram registrados vários casos de recebimento de notas supostamente falsas nos estabelecimentos locais, além de comunicações feitas por funcionários do Bradesco e Itaú no município em relação a casos de estelionato. Em vídeo que circulou nas redes sociais, um gerente da Agência 3462 do Bradesco, na Avenida Delfim Moreira, relatou mais um caso de recebimento de cédula falsa e atentou para o brilho no numeral da nota feita clandestinamente. Entre os lojistas que por pouco não ficaram no prejuízo, um que possui seu comércio no bairro de São Pedro. Ao desconfiar da originalidade da cédula, ele não aceitou e orientou que o cliente procurasse um banco para saber como proceder.
Nesses casos, a nota é apreendida para trabalho pericial do Banco Central e pode ser devolvida caso se trate de material produzido pelo próprio BC. Cláudio Mello, Presidente do Sindicato dos Bancários de Teresópolis explica: "O procedimento é que o Banco Central determina, retém a nota, identifica a pessoa que estava. Com isso muitos clientes ficam receosos, porque acabam perdendo a nota e nós temos que anotar quem estava com a cédula possivelmente falsa”.
Em outubro passado, a Polícia Federal descobriu um laboratório de confecção de cédulas falsas em Ituiutaba, Minas Gerais. Batizado como “Operação Triângulo das Bermudas”, o trabalho da PF apreendeu mais de R$ 500 mil em imitações.  De acordo com a Polícia Federal, o local era "um dos maiores laboratórios gráficos de contrafação de cédulas falsas de boa qualidade” do Brasil e o primeiro a falsificar a nova nota de R$ 200 e que se acredita que os suspeitos tenham emitido mais de R$ 10 milhões em dinheiro falso. Além das novas notas, o laboratório também emitia em papel-moeda cédulas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. "A organização criminosa utilizava maquinário diversificado e várias técnicas gráficas para simular os itens de segurança das cédulas verdadeiras", explica nota divulgada pela PF.

Segurança
A nova cédula entrou em circulação no dia 2 de setembro. Ao todo, serão disponibilizadas 450 milhões de unidades da nota até o fim do ano. A cédula de R$ 200 é impressa em papel fiduciário, que tem uma textura mais firme e áspera que o papel comum. Pelo tato, é possível sentir um alto-relevo em algumas áreas da nota, como nas legendas “Banco Central do Brasil” e “República Federativa do Brasil”, nos numerais impressos na frente e no verso, na faixa vertical de folhas, nas flores e no fruto, na efígie da República (frente) e no lobo-guará (verso).
Sob luz ultravioleta, é possível enxergar o número 200 na frente e a numeração vermelha do verso aparece na cor amarela. Além disso, pequenos fios coloridos se tornam visíveis. Ao colocar a nota na altura dos olhos, na posição horizontal, é possível ver o número 200 sob o desenho de um arbusto, no canto direito inferior da cédula, em sua face frontal. A marca-d'água da nova cédula permite visualizar, se colocada contra a luz, a figura de um lobo-guará e o número 200, em tons que variam do claro ao escuro. Também ao posicionar a cédula contra a luz, o fio de segurança fica visível, próximo ao meio da nota.

 

 

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Edição 20/04/2024
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