Marcello Medeiros
Foi sepultado nesta quarta-feira no Cemitério Municipal Carlinda Berlim, o Caingá, o corpo do porteiro Arnaldo Pereira. Ele morreu no dia anterior no Hospital das Clínicas Costantino Otaviano (HCTCO), onde estava internado desde o dia 27 de junho passado, vítima de atropelamento. Após mais um dia de trabalho, o idoso atravessava em faixa de pedestres na Avenida Lúcio Meira, em frente ao Supermercado Regina, quando foi violentamente atingido por um Honda Civic de cor prata. Ele foi projetado a uma longa distância e sofreu várias lesões. O motorista sequer parou para prestar socorro e, além disso, continuou acelerando na tentativa de escapar da prisão, quase causando diversos outros acidentes.
Acabou abordado pela Polícia Militar na Barra do Imbuí e levado para a 110ª Delegacia de Polícia, sendo autuado em flagrante por embriaguez ao volante e omissão de socorro. Bastante danificado, o carro ficou apreendido. Porém, o jovem de 22 anos, residente no bairro da Tijuca, ficou apenas 29 dias preso em unidade prisional da Polinter, no Rio de Janeiro. O atropelamento aconteceu poucas horas após jogo da Seleção Brasileira na Copa da Rússia contra a Sérvia e uma garrafa de vodca foi encontrada no interior do veículo. Arnaldo Pereira era morador do bairro do Alto e muito querido pela maneira que tratava todos que passavam pela portaria do prédio onde trabalhava, a poucos metros do local onde foi atingido pela irresponsabilidade de mais um motorista.
