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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Márcia Valentim assume cadeira na câmara

Suplente de Ademir Enfermeiro, vereadora é esposa de Cleiton Valentim

Wanderley Peres

Vaga a cadeira do eleito Ademir Enfermeiro, vítima da Covid-19 que faleceu neste sábado, 9, assumirá a primeira suplente Marcia Valentin, ao lado de Elias Maia os dois vereadores do Partido da Mulher Brasileira, PMB. Ademir fez 708 votos, Elias Maia 621 e Marcia 605.
Apesar de diplomada, também, no dia 18 de dezembro, como os demais primeiros suplentes de cada partido, ato que ocorreu paralelo à diplomação dos eleitos, de forma presencial, a posse da nova vereadora depende apenas de resposta do juízo eleitoral da Comarca, já provocado nesse sentido pela direção da câmara, que providenciará a posse assim que o cartório eleitoral responder ao ofício, que é protocolar.
Natural de Teresópolis, residente no bairro São Pedro, Márcia Valentim formou-se em Administração pelo Unifeso e fez pós em Gestão de Pessoas na Unopar. Casada com Cleyton Valentim, tem duas filhas, Isabela, de 17 e Helena, de 9 anos. Cantora evangélica, faz trabalhos voluntários com crianças, adultos e idosos desde 2007.

Vereadores em família

A eleição de Márcia Valentim é caso curioso e inédito na política local. Além de ser a sexta mulher eleita para a câmara municipal – as demais foram Madalena Rucker, Cláudia Lauand e Margareth Rosi, eleitas em 1996; depois Tia Lú, em 2004 e, recentemente, Erika Marra, 2020 – Márcia é esposa de ex-vereador, Cleiton Valentin, eleito em 2008 com 1804 votos para o período 2009-2012, e nora de outro ex-vereador, o comerciante Miguel Valentin, eleito em 1992 com 553 votos para o período 1993-1996. Outros casos de parentesco na composição da câmara:

João Luis de Siqueira Queirós elegeu-se vereador em 1922, reelegendo-se em 1947, quando ocupou, de início, a presidência do legislativo municipal, voltando a ocupar o cargo ao final do mandato, em 1950.
João Queirós fez 491 votos em 1922 e 179 votos em 47.
Eleito vereador em 1950, com 149 votos, seu filho, José Francisco de Siqueira Queirós também ocupou por dois períodos a presidência do Legislativo, e também no primeiro e último ano do mandato, em 1951 e em 1954.

À mesma época, outro vereador, José Gomes da Costa, também viu o filho, Waldir Gomes da Costa, ocupando o mesmo cargo na política local. Zezé Português, como era conhecido, fez 251 votos em 1947 e 154 votos em 1950. Nos pleitos seguintes, embora ambos não tenham ocupado a presidência da Câmara, foi eleito em seu lugar o filho, Waldir Gomes da Costa, que fez 297 votos em 1954 e 340 votos na eleição de 1958.
Sobrinha de Waldir e neta de Zezé Portuquês, Madalena Rucker também elegeu-se vereadora, eleita com 967 votos em 1996, o único caso de neto de vereador eleito para a Câmara Municipal.

 

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Edição 29/03/2024
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