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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Manifestações e carreata em apoio a Bolsonaro em Teresópolis

Prefeitura ignora data cívica e nem hasteia as bandeiras nos mastros do palácio Teresa Cristina

Wanderley Peres

Como nos tempos passados, quando a data da Independência do Brasil era comemorada com pompa e desfiles cívicos militares país afora, especialmente em Teresópolis onde o feriado sempre contou com os desfiles de alunos e militares, ainda participando dos eventos, em peso, a população, saudoso desse tempo antigo o povo compareceu às ruas nesta terça-feira, 7, de Setembro, quando comemoramos os 199 anos da Independência do Brasil do reino de Portugal, grito que foi dado às margens do rio Ipiranga pelo herdeiro do trono, Dom Pedro I.

Como já há alguns anos, a prefeitura não organizou nenhum evento ou solenidade para marcar a data. De folga desde a sexta-feira, emendando o "feriadão" com ponto facultativo na segunda-feira, 6, nem a bandeira nacional o prefeito fez hastear no palácio Teresa Cristina, onde os mastros ficaram órfãos, também, das bandeiras do Estado e do Município, ato falho corrigido depois que uma postagem na página do DIÁRIO deu o alerta, se corrigindo a municipalidade por volta do meio dia, por um servidor da Guarda Municipal, a quem coube tomar a providência que é regular do alvorecer do dia.

Sob os mastros vazios, organizada pelo Conselho de Pastores de Teresópolis, presidido pelo pastor Marcos Bazílio, um culto em frente a Prefeitura deu o tom cívico para o início da programação do 7 de Setembro no município. Ecumênico nas palavras, sem palavras de ordem, e em tom solene, a reunião pública contou com hinos e breve pregação, finalizando com as orações, de praxe, agradecendo os pastores Pedro e José Carlos Miranda, que oraram pelos pastores, pela família e pelo Brasil. "Foi um momento maravilhoso, marcante, cheio de atos proféticos e tomamos posse de tudo que foi feito e dito. Agradecemos pela vida de cada pastor, dos bispos e apóstolos, pelas vidas guardadas em cada bairro. Pedimos pelos destinos da cidade, do nosso Estado e do Brasil e profetizamos que a nossa Nação pertence ao Senhor, que nos guarda em todos os nossos caminhos", disse um, lembrando em bênção apostólica o outro que o evento foi feito para a glória de Deus, quem nos guia em paz e derrama o espírito santo sobre o seu povo.

Agradecendo aqueles que contribuiram para a realização do evento, lembrando-se das autoridades, que da praça municipal, dos Três Poderes, delineia o futuro do município, pastor Bazílio fez questão de citar os pastores presentes – Paulo Pimentel, José Armando Cidaco, Bruno Couto, Sérgio Garrido, Luciano Miranda, Jonas Texeira, Davi Palhares, Daniel Palhares, Carla Palhares, Ludimila Couto, José Carlos Miranda, Jeremias de Jesus, João Branco, Arcelio Luis, Neylando Tavares, José Carlos Júnior, Eduardo, Odinal Aguiar, Moacir Lima, Geralda Chagas, José Ronaldi, Edson de Jesus, André Araújo, Rubens Vallejo, Everaldo Pinheiro, Eliseu Rezende, Kelly Miranda, Márcio Rosa, Esther Palhares, Enéas Pinheiro, Marcos Bazilio, Elson Ribeiro, Adilson Alves, José Carlos Ferreira, João Batista Ferreira, Nilo Souza Filho, Jaime Pereira, Pedro Luís Tessari, Valéria da Silva Nogueira e Fernando Amorim.- conclamando aqueles que pudesse comparecer na praça Olímpica, onde ocorreria o evento principal, também com oração evangélica, e de onde sairiam os motoristas em carreata.

Considerada pelo policial militar e ex-candidato a prefeito Leandro Neves, "a maior carreata da história de Teresópolis", maior mesmo que a de Celso Dalmaso em 2004, então a mais famosa pelo número de veículos, o evento contou com desfile de carros ornamentados com a bandeira brasileira, saindo da praça Olímpica em direção ao Alto e do Alto em direção à Várzea, em certo momento ocupando os dois sentidos das avenidas Feliciano Sodré e Lúcio Meira. Evento pacífico, conforme informou a O DIÁRIO a Guarda Municipal, embora tenha participado dele manifestantes contra Bolsonaro ou alheios ao presidente, a manifestação em Teresópolis foi bastante democrática, a manifestação pela Independência do Brasil em Teresópolis foi infernal buzinaço e muitos gritos de Brasil e Liberdade, além de tímidas palavras de ordem a favor do presidente e contra o STF.

Embora tenha sido um dia de feriado e de ônibus praticamente vazios, a Viação Dedo de Deus chegou a divulgar uma nota observando para os possíveis atrasos de ônibus, e até mesmo as interrupções de horários, que chegaram a ocorrer devido o volume de veículos na manifestação".

Em Nota, o PSol anunciou o cancelamento de sua participação no evento, decidindo por um cancelamento tático. Segundo o partido, que apontou para tático, por conta de algum tipo de confronto que colocaria em risco a segurança dos manifestantes. “O discurso do Bolsonaro tem incitado manifestantes a procurar o tumulto. É assim que ele sobrevive politicamente. É na confusão que o fascismo se espalha. Não sabemos da postura dos bolsonaristas no município, mas de qualquer forma, não podemos dar esse pretexto. Foi com muito pesar, que a Frente Antifascista de Teresópolis cancelou a 7° carreata pelo Fora Bolsonaro, pois reconhecemos a importância e a necessidade de estarmos nas ruas, mas precisamos levar em conta a realidade do município. Deliberamos por construir de forma autônoma aos atos nacionais, uma nova data de manifestação local, incluindo na pauta temas de interesse do município”, disse.

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Edição 19/04/2024
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