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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Lixo eletrônico pode ganhar nova utilidade

Instituição quer mobilizar sociedade para transformar ideias em excelentes atitudes

Marcello Medeiros

Com o lema “Transformando ideias obsoletas em excelentes atitudes”, a ONG Padrão Águias da Aventura Objetiva inicia mais um importante empreendimento de impacto socioambiental e exemplo a ser seguido. Preocupados com a destinação correta do lixo eletrônico, especialmente peças de informática que ao longo do tempo se tornaram ultrapassadas, a instituição que é considerada uma referência em educação ambiental, está implementando o projeto “Eco Infor”, que tem como proposta recolher esses materiais para servirem de insumos para a transformação em utensílios para escritórios.
O projeto está dividido em cinco fases e categorias e nos próximos cinco anos pretende destinar corretamente o perigoso lixo eletrônico que constantemente é descartado no meio ambiente. Com o avanço da tecnologia, peças e componentes de computadores e seus periféricos que não se adequam mais à modernidade ficam armazenados em gavetas, armários, depósitos, casa e escritórios e muitas vezes acabam sendo esquecidos e desprezados em espaços naturais, causando sérios agravos aos animais e vegetais, especialmente à saúde humana. Na primeira fase, a instituição pretende arrecadar o maior número possível de disquetes para a construção de caixinhas porta-canetas, caixinhas de ornamentação e bloquinhos para anotações que serão distribuídos aos escritórios de instituições públicas e privadas. Nas outras etapas, serão priorizados os componentes físicos, tais como monitores de computadores, gabinetes, discos rígidos, impressoras e componentes eletrônicos em geral. Com a iniciativa de tomada de atitudes de responsabilidade com o Planeta, os Águias cumprem a sua pauta ambiental com a demonstração de que é possível transformar pequenas ideais em ações e boas atitudes.
“O lixo eletrônico é uma grave ameaça aos recursos hídricos e um sério problema para os grandes centros urbanos pelo acúmulo e falta de destinação correta. Esses materiais normalmente contêm metais pesados como mercúrio e chumbo, que podem contaminar o solo e a água, causando vários problemas à nossa saúde e aos animais e vegetais, além de sua estrutura ser feita de plástico, metal e vidro, que demoram muito tempo para se decomporem no meio”, lembra Cleiton Pimentel, fundador e gestor do Águias.
Apesar de ser prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos punição e multa para quem descartar inadequadamente o lixo eletrônico, a sociedade atual parece ignorar tais normativas legais e continuam misturando materiais especiais em lixo comum. Instituída em 02 de agosto de 2010, a Lei nº 12.305, é marcada por avanços na dinâmica adequada dos produtos pós-consumo. Com 08 anos de existência a PNRS ainda precisa contribuir para a sensibilização das sociedades sobre as atitudes para o consumo consciente e a destinação adequada. Buscando alternativas viáveis para evitar que esses problemas continuem crescendo, torna-se cada vez mais necessário que atitudes simples possam mudar práticas degradantes e prejudiciais ao desenvolvimento social e humano. Cleiton Pimentel destaca ainda que o projeto não é uma mera invenção da roda, “mas o mais importante é o desdobramento de atitude para a sua destinação correta e a mobilização e sensibilização da sociedade moderna”.
PARTICIPE – Qualquer pessoa pode colaborar com a primeira fase do projeto doando disquetes antigos. Basta entrar em contato através do WhatsApp (21) 9 9687 5634 que a equipe de suporte logístico providenciará o recolhimento.

 

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Edição 26/04/2024
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