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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Liberada música ao vivo nos estabelecimentos comerciais de Teresópolis

Prefeitura divulga lista de regras para que atividade possa ser realizada

A Prefeitura de Teresópolis confirmou nesta sexta-feira, 27, que está liberando o retorno das atividades com música ao vivo no município em bares, cafeterias, pizzarias, lanchonetes, hotéis e confeitarias, com base em uma avaliação da Vigilância Sanitária. Os profissionais que estavam pleiteando esta autorização junto ao governo municipal, já haviam antecipado a novidade desde a quinta-feira, comemorando a autorização para poderem voltar a exercer suas profissões, após 8 meses desde o início das medidas restritivas por conta da pandemia da Covid-19. Ainda segue proibida a realização de shows e eventos de grande porte.
Teresópolis já havia liberado diversos setores a funcionar desde que iniciou o período de retomada gradual das atividades, desde comércio a serviços, mas para os músicos, DJs e demais profissionais dos eventos, a espera foi bem mais longa. Desde setembro, representantes deste setor estavam articulando junto a prefeitura um retorno com segurança, oferecendo um protocolo pronto para que os estabelecimentos gastronômicos cumpram ao realizar festas, shows ou apresentações culturais.
O protocolo para a realização de alguns tipos de evento tomou como moldes outras atividades que já estavam em funcionamento desde meados de junho. “Formamos um grupo de aproximadamente 40 profissionais para criar esse protocolo, mas representamos uma infinidade de pessoas que trabalham direta e indiretamente com nesse ramo. Primeiro falamos com o secretário de Trabalho Lucas Guimarães, que nos direcionou para o subsecretário de Eventos, Fernando Rocha, que prontamente nos ajudou a criar esse protocolo com base em outros já em curso. Depois que todos do grupo discutiram, deram suas ideias, ainda postei no Facebook para que outras pessoas pudessem se manifestar e dar sugestões”, explicou o DJ Cesar de Castro na reportagem sobre o início dessa articulação.
Para reforçar a urgência, o grupo chegou a realizar uma espécie de abaixo-assinado com quase 500 assinaturas em apoio aos profissionais do setor de eventos.

Setor sofre com paralisação
Músicos, produtores, proprietários de casas de shows ou de festas, garçons, seguranças, cerimonialistas, técnicos de som e luz, recreadores, equipes de limpeza, fotógrafo, videomakers, floristas… Esses são apenas alguns dos exemplos de profissionais que ficara sem poder levar o sustento para dentro de casa. Para tentar pelo menos amenizar essa situação, visto que o tal auxílio emergencial liberado pelo governo federal vai acabar em breve, e mesmo com ele em conta não é suficiente para cobrir as despesas de uma família, o grupo conquistou pelo menos a autorização para pequenos eventos, seguindo todas as medidas de segurança já empregadas nos estabelecimentos liberados para funcionamento, desde que sejam seguidas medidas de sanitárias e de higiene, evitando ainda aglomerações. 
Regras para o retorno
De acordo com o que a prefeitura informou, foram estabelecidas normas para que as atividades com música ao vivo seja realizadas: Uso obrigatório de máscaras, ficando liberados apenas para o momento da atuação os vocalistas e músicos que usem instrumentos de sopro. Ao final ou intervalos das apresentações, o uso de máscaras é obrigatório. Não compartilhar instrumentos musicais, ou de apoio ou suporte, e principalmente microfones; Limite máximo de até 3 músicos por apresentação; Providenciar para os que utilizam instrumentos de sopro o uso de equipamento de proteção individual (EPI) ou coletivo (EPC); Os músicos devem se responsabilizar pela interrupção da apresentação em casos de aglomeração; Ter álcool em gel no palco; 
Os estabelecimentos cumprir as seguintes  determinações: Estar devidamente legalizado junto à Prefeitura, principalmente possuindo o Alvará Covid Segundo Estágio; Não promover a atração musical como show, ou qualquer outra forma de denominação que venha a atrair ou promover aglomerações dentro ou fora do estabelecimento e não permitir, nem facilitar espaço físico para danças.

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Edição 23/04/2024
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