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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Inea anuncia que vai entregar subsede Teresópolis do PETP em breve

Unidade construída na antiga fazenda Vale da Revolta tem opções diferenciadas de lazer em ambiente natural

Marcello Medeiros

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) anunciou que está investindo cerca de R$ 30 milhões, do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), em obras que visam à recuperação ambiental nos três principais municípios da Região Serrana. Para Teresópolis, as principais ações são a construção de uma ponte no Caleme, uma creche no bairro da Ermitage e a conclusão da subsede Teresópolis do Parque Estadual dos Três Picos, unidade construída na antiga fazenda Vale da Revolta, no quilômetro 83,5 da estrada Rio-Bahia. A unidade é uma conquista de mais de uma década, tendo sido desapropriada em 2009 e, somente sete anos depois, iniciadas as obras para a transformação do espaço em um local diferenciado para o desenvolvimento do turismo ecológico e conservação ambiental. “A subsede incluirá um centro de visitantes, casa do chefe do parque, urbanização, paisagismo e área de camping. As intervenções seguem a todo vapor e a previsão é concluir as obras em outubro deste ano”, divulgou o Inea no seu site na semana passada.
Em uma área total de 3.811 metros quadrados estão sendo construídos uma sede administrativa, centro de visitantes, espaço para apoio ao lazer, casa do pesquisador, alojamento de guarda-parques, camping, estacionamento e banheiros, além da previsão de restaurante/lanchonete, trilhas para diferentes tipos de público e até banho de rio. No projeto estão sendo empregados conceitos sustentáveis de arquitetura e construção, como por exemplo, aproveitamento da energia solar, através de placas fotovoltaicas para aquecimento da água, biodigestor e captação e aproveitamento de água da chuva. 
A reportagem do jornal O Diário acompanha a situação da subsede Teresópolis do PETP desde antes da desapropriação da antiga da fazenda. Em agosto do ano passado, visitamos as obras em companhia da Chefe do parque, a Engenheira Ambiental Mayara Barroso. Ela mostrou os prédios que já estão prontos, o que está previsto para o grande espaço e falou sobre a importância desse ambiente para a conservação ambiental e desenvolvimento das atividades turísticas da região.

Um novo ambiente
A antiga Fazenda Vale da Revolta tem mais de dois milhões de metros quadrados. Estão sendo investidos cerca de R$ 11 milhões em recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM). A instalação do núcleo numa região com rica biodiversidade da Mata Atlântica foi considerada necessária para que o Poder Público exercesse um controle de fiscalização mais efetivo no município e, além disso, com a subsede Teresópolis do PETP outro setor que tem muito a ganhar é o do turismo ecológico.
“As pessoas que passam na estrada não conseguem ter uma ideia, mas o núcleo é gigante e vai ter vários atrativos futuramente. A nossa ideia é fazer um trabalho de dentro para fora e de fora para dentro, trazer comunidade para visitar e sair do parque para ir até as escolas falar sobre preservação ambiental, proteção integral, como funciona a unidade. Esse trabalho de educação ambiental também está previsto no nosso plano de manejo, passar essa ideia para as crianças se interararem, conhecerem. Afinal, a gente só ama o que a gente conhece. Queremos esse público conhecendo e valorizando o turismo que pode render muito não só para o parque, mas para todas as comunidades do entorno”, enfatiza Mayara.

Parque diferenciado
Responsável pela proteção de importante fragmento de Mata Atlântica, que sofre a pressão antrópica de uma rodovia e duas comunidades, o núcleo Vale da Revolta tem um diferencial em relação aos outros parques com sede no município: Grande área plana que permitirá oferecer atrativos incomuns nos outros espaços e que, consequentemente, acaba sendo de acesso mais fácil do que nos ambientes mais escarpados. Outro objetivo da direção do PETP é interligar os já existentes no município, tendo como base a subsede. “O que a gente pretende fazer assim que tiver plenitude do parque em funcionamento é integrar três pontos turísticos de suma importância para Teresópolis, como a Pedra do Elefante, o Jacarandá e aqui mesmo, criando uma trilha única que ligue esses dois pontos. Assim teremos um atrativo para quem curte trilhas com maior dificuldade, além dessas mais fáceis aqui na subsede mesmo para quem quer curtir com as crianças, para as pessoas mais idosas, ou seja, a ideia é abraçar todos esses públicos”, pontuou a Chefe do Parque, também na entrevista realizada em agosto de 2019.

 

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Edição 25/04/2024
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