Teresópolis é o primeiro município a ter abrigo regional provisório do estado para resguardar idosos da Covid-19. Com 30 vagas para atender às cidades da região serrana, o espaço, no hotel Athos, vai acolher idosos que não têm doenças pré-existentes. A iniciativa acontece em parceria com o governo do estado e recebeu a visita da secretária interina de estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Cristiane Lamarão. "Esse é o primeiro abrigo neste formato. Teresópolis saiu na frente, pois conseguiu cumprir todas as exigências do chamamento. E pretendemos promover novos chamamentos públicos para que todas as regiões do estado tenham um abrigo como esse. Esse é o nosso papel proteger o cidadão frente às diversas situações, como a pandemia que estamos enfrentando", destacou Cristiane Lamarão.
O abrigo conta com uma equipe contratada pelo estado, com assistente social e cinco cuidadoras. Os idosos têm pensão completa (café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar) e ficam acomodados em quartos com banheiro, ar-condicionado, tv e varanda. O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Marcos Jaron, é o Coordenador da Região Serrana, que engloba 11 municípios.
"Agradecemos à secretária de estado, Cristiane Lamarão, e ao prefeito Vinicius Claussen por este projeto ter vindo para Teresópolis, beneficiando idosos de toda a Região Serrana. Estamos à disposição das famílias e dos asilos que precisarem", frisou Marcos Jaron. As secretárias municipais de Assistência Social de Petrópolis, Denise Quintella, de Trajano de Moraes, Verônica Fazoli, e de Tanguá, Daiana Isabel participaram da cerimônia, além da presidente do Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos de Teresópolis, Zilair Barbosa Silva, participaram da cerimônia, entre outros convidados.
As instituições do Município ligadas aos cuidados com o idoso, como asilos, também podem indicar idosos para o abrigo, caso necessário, assim como as famílias que tiverem alguma pessoa com Covid-19 em casa e precisa preservar o idoso.
Média móvel de mortes aumenta
A média móvel de mortes dos últimos sete dias vem aumentando no estado do Rio de Janeiro desde 11 de novembro. De acordo com o indicador Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), naquele dia era 30,14 óbitos e ontem atingiu 110,86. A média móvel é um indicador considerado importante por pesquisadores para avaliar a tendência da pandemia, com menor interferência das oscilações diárias. O cálculo é feito a partir do número de mortes registradas nas últimas 24 horas, somadas às que ocorreram nos seis dias anteriores, e o resultado é dividido por sete. Já a média móvel de novos casos dos últimos sete dias também aumentou. Era 1540,86 no dia 15 de novembro e ontem alcançou 1987.
