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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Homem é preso acusado de estuprar a própria filha

Vítima tem 16 anos e crime teria acontecido em residência no bairro de Quebra-Frascos

Um homem residente no bairro de Quebra-Frascos foi preso e encaminhado para a 110ª Delegacia de Polícia acusado de crime de violência sexual contra a própria filha, uma adolescente de 16 anos. Após denúncia do caso na Justiça, foi expedido mandado de prisão contra ele e o cumprimento da decisão feito por equipes dos setores DPO São Pedro e Patrulhamento Tático e Móvel (PATAMO). Encontrado em casa na noite da última terça-feira, o acusado não resistiu à prisão. O homem foi autuado no setor de plantão da delegacia, ficou um período na custódia local e nesta quarta-feira seria transferido para unidade prisional da Polinter, no Rio de Janeiro. Não foram divulgadas mais informações sobre o caso pelo fato de envolver uma menor de idade.
O crime de estupro tem número significativo de registros em Teresópolis, com muitos casos acontecendo justamente dentro das residências e praticados pelos próprios familiares. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP/RJ), somente entre janeiro e agosto de 2019 foram feitas 49 comunicações no setor de plantão da 110ª DP. O mês de janeiro foi o com maior número de ocorrências, 10. No mesmo período do ano anterior, foram 72 registros.

Número recorde no país
O 13ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na semana passada, registrou recorde da violência sexual. Foram 66 mil vítimas de estupro no Brasil em 2018, maior índice desde que o estudo começou a ser feito em 2007. A maioria das vítimas (53,8%) foram meninas de até 13 anos. Conforme a estatística, apurada em microdados das secretarias de Segurança Pública de todos os estados e do Distrito Federal, quatro meninas até essa idade são estupradas por hora no país. Ocorrem em média 180 estupros por dia no Brasil, 4,1% acima do verificado em 2017 pelo anuário.
De acordo com a pesquisadora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Cristina Neme, “o perfil do agressor é de uma pessoa muito próxima da vítima, muitas vezes seu familiar”, como pai, avô e padrasto conforme identificado em outras edições do anuário. O fórum é o órgão responsável pela publicação do anuário. Para a pesquisadora, a reincidência do perfil indica que “tem algo estrutural nesse fenômeno”. Ela avalia que a mudança de comportamento dependerá de campanhas de educação sexual e que o dano exige mais assistência e atendimento integral a vítimas e famílias. De cada dez estupros, oito ocorrem contra meninas e mulheres e dois contra meninos e homens. A maioria das mulheres violadas (50,9%) são negras.

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Edição 25/04/2024
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