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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Gripe: Teresópolis só vacinou 73% do público esperado

Doses que sobraram serão aplicadas em parte do público fora da faixa de idade prevista

Marcello Medeiros

Findada no último final de semana, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe teve procura abaixo da esperada em todo o país. Segundo informado esta semana pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, em Teresópolis eram esperadas 40.530 pessoas nos grupos prioritários, sendo que apenas 29.987 estiveram nas unidades de saúde, representando 73,99% de imunizados. No estado do Rio a média foi ainda menor, 65%. Com as doses que sobraram, os postos de saúde, que atendem das 8h às 16h, ampliarão a faixa de atendimento até esta sexta-feira, vacinando também contra a gripe crianças de cinco anos a menores de nove anos e adultos de 50 a 59 anos. – Mesmo com o fim da campanha, a vacina continuará disponível em muitas cidades, por isso é importante que a população procure se vacinar e se previna contra a doença. Apesar da gripe não ser uma doença grave, pode se agravar entre os grupos prioritários – afirmou o secretário estadual de Saúde, Sérgio Gama.
As doses aplicadas durante a 20ª Campanha de Vacinação contra a Influenza, realizada pelo Ministério da Saúde, que continuarão disponíveis nos postos, imunizam contra os três subtipos de gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B.
De janeiro até 21 de junho deste ano, foram notificados 601 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado do Rio, sendo 23 deles causados pelo vírus H1N1 e 24 provocados pelo vírus H3N2. No mesmo período, foram notificados 67 óbitos por SRAG, sendo 4 por H1N1 e 4 por H3N2. – O inverno é a época de maior circulação do vírus no território fluminense. Por isso, como a vacina continuará a ser ofertada, precisamos que a população procure um posto de saúde para se vacinar, a fim de evitar o aumento das chances de transmissão, além das formas mais graves da doença entre os grupos suscetíveis – comentou a subsecretária estadual de Vigilância em Saúde, Cláudia Mello.

Mortes por gripe
O H1N1, subtipo do vírus causador da gripe, e o que mais circula no país, foi o responsável por 66% das mortes por gripe neste ano no Brasil, mostram dados do Ministério da Saúde. O subtipo também provocou 59,7% dos casos. Ao todo, o Brasil registrou 3.558 infecções e 608 mortes. A pasta diz ainda que todos os subtipos são igualmente preocupantes, sem uma maior letalidade em nenhum deles. Em 2017, o H3N2 foi responsável pelo maior número de casos – o número também é reflexo de uma maior circulação do vírus no território. Também de acordo com o Ministério da Saúde, os dados foram registrados entre janeiro e 23 de junho. O vírus da gripe (o influenza) é dividido em tipos e subtipos. As letras (A e B, por exemplo) referem-se ao tipo, já as formas (H3N2, H1N1) são subtipos.
Óbitos e casos divididos por tipo e subtipo do influenza: H1N1 – 2124 casos e 399 mortes; H3N2 – 728 casos e 102 mortes; Influenza B – 296 casos e 40 mortes; Influenza A não subtipado – 410 casos e 67 mortes. O Ministério da Saúde informou também que a maior parte das mortes ocorreu em pessoas com doenças que aumentam o risco de complicações do vírus. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,29% para cada 100.000 habitantes, informa a pasta.

 

 

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Edição 19/04/2024
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