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Governo do Estado do Rio reúne economistas para avaliar medidas

O Governo do Estado do Rio de Janeiro reuniu, em videoconferência, alguns dos principais analistas brasileiros com o objetivo de discutir cenários para a economia e possíveis medidas a serem tomadas para mitigar os impactos negativos da pandemia do coronavírus na economia do Estado.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro reuniu, em videoconferência, alguns dos principais analistas brasileiros com o objetivo de discutir cenários para a economia e possíveis medidas a serem tomadas para mitigar os impactos negativos da pandemia do coronavírus na economia do Estado.

– Acreditamos que o diálogo permanente com a sociedade é a melhor forma de construirmos soluções – afirmou o governador Wilson Witzel.

Participaram, além do governador, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Lucas Tristão, o subsecretário de Indústria, Comércio, Serviços e Ambiente de Negócios, Guilherme Mercês, representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) no Brasil, especialistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), do Centro de Ciências Sociais da PUC e da Fundação Don Cabral, dentre outros.

– É certo que teremos, nos próximos meses, impactos negativos bastante pronunciados na economia fluminense por conta do coronavírus – afirmou Lucas Tristão.

– Por orientação do governador, nossa equipe vem antecipando cenários, avaliando as melhores medidas tomadas em nível mundial. É indispensável dar uma resposta rápida e eficiente para a sociedade fluminense como um todo – explicou.

Durante quase duas horas, o time de especialistas debateu o atual cenário econômico e propostas para o futuro.

– A possibilidade de uma profunda recessão no país é uma certeza – Terminada a crise do coronavírus o Estado terá de se recompor – afirmou Luiz Roberto Cunha, professor de economia e decano do Centro de Ciências Sociais da PUC.

– Momentos excepcionais requerem medidas extraordinárias – destacou Fernando Honorato, economista-chefe do Banco Bradesco.

Para o professor de estratégia e políticas públicas da Fundação Dom Cabral, Paulo Vicente, o mundo vive o fim de um ciclo, com o capitalismo chegando a uma situação crítica.

– A única coisa permanente é a mudança. Isso também passará – avaliou o economista.

Representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) no Brasil, Joana Pereira traçou um cenário mundial, ratificando uma queda na atividade econômica mundial.

-O choque dessa crise é maior que a crise de 2008 – afirmou.

Especialista em China e economia internacional da FGV IBRE, Lívio Ribeiro afirmou que ainda não é possível uma avaliação concreta de onde a crise vai parar.

– O impacto pode ser maior do que a capacidade atual de resposta – disse.

Silvia Matos, coordenadora de Macroeconomia da FGV IBRE, lembrou que o país já vivia um momento de fragilidade econômica e de recuperação frágil.

– É preciso pensar políticas para sustentar a renda das famílias e apoiar, principalmente, os pequenos negócios que tem maior fragilidade de perdas, garantir a segurança e evitar demissões para evitar uma situação caótica – avaliou a economista.

A videoconferência faz parte da agenda de reuniões e encontros que o Governo do Rio de Janeiro tem realizado para minimizar os impactos da crise do coronavírus no Estado.

– A população fluminense pode ter a certeza de que não está sozinha. Estamos juntos, no mesmo barco, e unidos vamos superar essa crise –  afirmou o governador.

 

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Edição 29/03/2024
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