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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Funcionários da Viação Dedo de Deus protestam e pedem apoio da população

Grupo se concentrou na porta da empresa e também se manifestou no centro da cidade

Na manhã desta segunda-feira, 26, um grupo de funcionários da Viação Dedo de Deus / 1º de Março realizou uma manifestação contra as condições de trabalho e cobrando uma solução imediata. Cerca de 20 trabalhadores estiveram na porta da empresa nas primeiras horas da manhã convidando os demais colegas de trabalho a fazerem parte do movimento nesta reivindicação, porém não houve paralisação das linhas e os veículos saíram normalmente da garagem.
A manifestação foi pacífica e o grupo apenas aplaudia quem entrava para trabalhar ou saía com os ônibus. Agentes da Guarda Municipal e do 30º BPM estiveram no local acompanhando o andamento da mobilização. 
Apesar de não contarem com uma participação em massa da categoria, os trabalhadores destacam que a cobrança é de interesse de todos. Um dos motivos para a abaixa adesão seria o medo de represálias, já que não teriam sequer o amparo do sindicato que anunciou não apoiar a manifestação. As reivindicações seriam melhoria salarial, revisão de carga horária, fim da dupla função, folgas e horas extras não recebidas. Após algumas horas na porta da empresa, o grupo seguiu para o centro da cidade e deu continuidade à manifestação na Avenida Lúcio Meira, com cartazes divulgando os problemas e pedindo apoio da população. 
De acordo com textos divulgados pelos trabalhadores nas redes sociais, a situação ficou insustentável "para quem tem família, prestações e aluguel a serem pagos". 
A Viação Dedo de Deus / 1º de Março não se manifestou sobre as alegações da pauta de cobrança de seus funcionários. Apenas se prontificou a informar e garantir que todas as linhas estavam funcionando normalmente para atender a população.
Em nota divulgada na última sexta-feira, 24, o Sindicato dos Rodoviários afirmou que não compactuava com a convocação para um protesto e que já estaria em negociações avançadas com a empresa para resolver a situação. "Quanto ao objeto da suposta chamada elaborada por não capacitados legalmente que seria o pagamento das horas extras e a função de motorista júnior: informamos que o processo destas negociações encontra-se em estágio avançado, com propostas de regularização, cujo prazo final de apresentação será a data de 30/10/2020", destaca a nota da entidade. 

 

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Edição 25/04/2024
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