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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Fiscalização da operação Lei Seca retorna às ruas

Operações de trânsito terão esquema diferenciado devido à pandemia da Covid-19

A Lei Seca retomou na última quinta-feira, 08, as operações de fiscalização em todo o estado do Rio. As blitzes estavam suspensas desde 18 de março devido à pandemia da Covid-19. Neste período foi desenvolvido um protocolo sanitário em conjunto com a Secretária de Estado de Saúde, por meio da Superintendência de Vigilância Sanitária para um retorno seguro da Operação. – O objetivo da Lei Seca é salvar vidas. Por isso estamos tomando todos os cuidados e mudamos procedimentos para que a blitz seja segura tanto para o nosso agente quanto para a população. – disse o Subsecretário de Ações Estratégicas da Casa Civil, Antônio Carlos dos Santos. Neste novo modelo da blitz será feita uma triagem com o uso de equipamento passivo, ou seja, sem necessidade de sopro e sem contato com o motorista. Sendo detectada a presença de álcool será realizada uma segunda triagem, e caso o resultado dê positivo novamente será realizado o tradicional teste do bafômetro com o bocal descartável e todos os procedimentos de higiene. Após o uso dos aparelhos eles serão higienizados com hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária).
Durante a abordagem o motorista e o policial ficarão separados por uma barreira protetora de plástico transparente. Neste momento o motorista apresenta os documentos para que o agente do Detran faça imediatamente a verificação. Em todas as blitzes serão disponibilizados totens de álcool em gel com acionamento via pedal para os motoristas abordados e para os agentes que atuam na Operação. Também serão oferecidas máscaras descartáveis para os motoristas. A reorganização na estrutura da blitz da Lei Seca leva em consideração um maior distanciamento entre as pessoas. Todos os profissionais que atuarão na Operação vão utilizar máscaras e protetor facial (face shield). – A Operação Lei Seca atua há 11 anos preservando vidas e neste momento de pandemia não será diferente. Com o retorno das atividades cotidianas e o aumento da mortalidade no trânsito, voltamos com as ações educativas e agora com as fiscalizações, com os devidos cuidados para não expor ninguém ao risco de contaminação -, explicou o Superintendente da Operação Lei Seca, ten. Cel. Marcelo Rocha.

Número de acidentes
Segundo levantamento do Detran/RJ o número de mortes provocadas por acidentes de trânsito durante a pandemia chegou a cair 26% no mês de abril, seguiu em queda nos meses de maio e junho, mas nos meses de julho e agosto as mortes voltaram a subir, ultrapassando os registros dos mesmos meses em 2019. Um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde mostra que o número de internações causadas por acidentes com ciclistas, motociclistas, triciclos, automóveis e veículos pesados, voltou a aumentar no mês de junho deste ano, comparando com o mesmo período do ano passado (jun/19- 563 e jun/20 – 581).
– A integração com a equipe da Lei Seca foi importante desde o início para poder programar, mesmo sem data inicial a época, um retorno consciente da Operação. Avaliamos critérios de higienização para proteger tanto a equipe, quanto as pessoas que vão ser fiscalizadas. O objetivo principal do retorno é que junto com a flexibilização deve haver um controle dos acidentes de trânsito.-, afirmou a subsecretária em Vigilância e Saúde, Claudia Mello.

Trabalho de conscientização
Durante o período da quarentena, com as blitzes de fiscalização suspensas, os agentes realizaram ações educativas em diversos bairros da Região Metropolitana do Rio e na Baixada Fluminense, a fim de orientar motoristas sobre as medidas de prevenção contra o coronavírus. Foram distribuídas máscaras descartáveis e foi reforçada a mensagem para que as pessoas ficassem em casa e evitassem aglomeração. Foram realizadas 428 blitzes educativas. Uma outra parte do efetivo da Operação Lei Seca foi deslocado para o mutirão humanitário, no Riocentro, para auxiliar na logística e distribuição de cestas básicas distribuídas pelo Governo do Estado, através do Rio Solidário. Os agentes de educação, que são cadeirantes vítimas de acidentes de trânsito provocados pela mistura de álcool e direção, atuaram nas ações de conscientização da população reforçando a mensagem “Nunca Dirija depois de beber”.

Protocolo sanitário
– Uso de máscaras e protetor facial pelos profissionais que atuam nas blitzes
– Distanciamento entre os agentes e os motoristas com uso de barreiras protetoras de plástico transparente.
– Limpeza dos equipamentos com hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária).
– Disponibilização de totem de álcool em gel com acionamento via pedal. 
– Distribuição de máscaras descartáveis para os motoristas abordados que não estejam utilizando.

 

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Edição 20/04/2024
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