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Fecomércio: 30% das empresas devem contratar no fim de ano

Apesar da crise gerada pela pandemia, previsão é parecida com o mesmo período do ano passado

Quase um terços dos empresários no estado do Rio de Janeiro pretende fazer contratações temporárias para o fim de ano, mostra estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Análises (Ifec-RJ). O percentual de empresas que planeja abrir vagas extras é de 30,6%, próximo dos 31% que declararam o mesmo na sondagem realizada no ano passado. Segundo o IFEC, 42,7% dos empresários declararam que não pretendem contratar, e 26,7% ainda não decidiram se abrirão vagas temporárias.
Comparados aos do ano passado, os números mostram crescimento de 3 pontos percentuais na incerteza em relação a contratações, já que, em 2019, 23,5% dos empresários tinham declarado à sondagem que não sabiam se abririam vagas. Por outro lado, o percentual dos que decidiram não contratar é 3 pontos menor que o do ano passado. A sondagem deste ano ouviu 363 empresários do estado do Rio de Janeiro. No ano passado, o instituto de pesquisa entrevistou 767 representantes de empresas do setor.

“Recuo será menor que o esperado”
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 19, que a economia brasileira está em recuperação e o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano será menor do que o esperado inicialmente. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. “A previsão inicial do FMI [Fundo Monetário Internacional] e outras instituições financeiras era que o PIB brasileiro cairia quase 10%, ou mais e nós revisamos para 5% a 5,5%, metade da estimativa inicial. Mas pensamos que vai ser muito menos do que isso: 4% de queda”, afirmou o ministro em vídeo gravado e transmitido em reunião virtual da Cúpula da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, também sinalizou que espera por uma queda menor da economia brasileira neste ano, ao participar de uma conferência organizada pelo Milken Institute. Segundo ele, o recuo deve ficar em torno de 4,5%, em 2020. Segundo Campos Neto, o Brasil foi o país que mais gastou para enfrentar a pandemia da Covid-19, entre os emergentes. Mas também é o país que teve queda menor na economia e recuperação “mais forte”. Ele destacou que agora o Brasil precisa resgatar a credibilidade em relação à sustentabilidade das contas públicas, com disciplina fiscal e continuidade das reformas na economia.
Em setembro, quando a última estimativa foi divulgada, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia manteve a projeção para a queda da economia, neste ano, em 4,7%. A última estimativa do BC, também divulgada em setembro, previa queda do PIB de 5%, neste ano. Em pesquisa do BC ao mercado financeiro, a previsão de bancos é que ao PIB terá retração de 5% em 2020.

 

 

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Edição 25/04/2024
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