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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Doze pré-candidatos a prefeito em Teresópolis

Alex, Celso, Geraldo, Leandro, Dr. Luiz, Maurílio, Pedro Gil, Petto, Roberto Melo, Koblitz, Tricano e Vinícius são os prefeitáveis

Wanderley Peres

Prorrogada para 15 de novembro, a eleição em que serão escolhidos os prefeitos e vereadores dos 5.570 municípios brasileiros ocorre daqui a exatos três meses. Até onde se sabe dos 33 partidos legalizados no Brasil, 21 se organizaram para a disputa eleitoral em Teresópolis. São eles, o DC, PSol, PSD, Avante, Cidadania, Patriotas, Republicanos, Podemos, PSL, PROS, DEM, PP, PSDB, PSC, SD, PV, PMB, PTB, PDT, PT e MDB, não se sabendo de nominatas de vereador ou de candidaturas de prefeito ou vice-prefeito nos partidos PSB, PCdoB, PL, PTC, PRTB, Novo, Rede, PSTU, PCB, PCO, PMN e UP. Os nomes escolhidos nos partidos irão às convenções partidárias que ocorrerão entre 31 de agosto e 16 de setembro e as atas das sessões e as listas de presenças deverão ser encaminhadas à Justiça Eleitoral, quando os nomes serão encaminhados à Receita Federal para a obtenção dos CNPJs das candidaturas cujos registros tenham sido requeridos pelos partidos políticos ou coligações, documento que sai em até três dias e que cria a conta eleitoral, por onde serão feitos todos os gastos da campanha, que ao mesmo tempo se inicia. Será uma campanha rápida, que começa no dia 26 de setembro, prazo final para o registro das candidaturas e vai até a véspera da eleição, que ocorre em 15 de novembro o primeiro turno.

Apesar da proximidade da eleição e das tantas etapas que ainda deverão ser cumpridas pelos partidos e candidatos para a participação no pleito, Teresópolis não sabe ainda quem serão seus candidatos, nomes que vem sendo discutidos, internamente, pelos partidos, pré-candidatos que poderão fazer propagandas intra-partidárias a partir deste domingo, 16, visando a escolha dos candidatos em convenção. Em princípio, disputarão as “internas dos partidos”, onde se destacam os sabidos pré-candidatos Alex Castelar, do DEM, Celso Dalmaso (PSL), Geraldo Menezes (PDT), Leandro Neves (Avante), Luiz Ribeiro (PSDB), Maurílio Schiavo (PROS), Pedro Gil (Patriotas), Petto (MDB), Roberto Melo (PT), Rodrigo Koblitz (PSol), Tricano (Progressistas) e Vinicius (PSC).

Embora sejam estes os nomes divulgados como possíveis candidatos, ou pré-candidatos, boa parte destas candidaturas, quase a metade, pode não vingar, sendo mais certa mesmo as ofertas dos nomes do candidato a reeleição, do PSC, e dos candidatos dos partidos Avante, PSDB, DEM, PDT e PSol. A demais candidaturas enfrentam dificuldades internas que deverão ser resolvidas nas próximas duas semanas, ou não, antes do início das convenções, alguns destes possíveis candidatos podendo se tornar candidatos a vice-prefeitos ou apoiadores das candidaturas que vingarem. Os nomes para a disputa eleitoral que ocorre daqui a 90 dias, em princípio, são, então:

Vinícius Claussen deverá ser lançado candidato a reeleição pelo PSC, legenda do governador Wilson Witzel, tendo na base de apoio os partidos PSD e Solidariedade, onde estão seus correligionários, entre eles servidores nomeados que deixaram o cargo para concorrer ao pleito como candidatos a vereador. Seu vice, em princípio será o mesmo.

Luiz Ribeiro, que foi segundo colocado nas duas últimas eleições, em 2016 e 2018, é o pré-candidato do PSDB. Tem em seu grupo de apoio os partidos PTB, Podemos e PV. Tem como possíveis candidatos à vice em sua chapa o também pré-candidato Pedro Gil, o ex-deputado Salomão e o presidente do Comary Costurado, entre outros.

Alex Castelar, ex-presidente da União Estudantil de Teresópolis, UET e secretário de governo de Marcio Catão, apesar de ter vivido bom período fora, quando atuou como assessor da deputada Clarissa Garotinho e em outros gabinetes de Brasília e do município de Nova Iguaçu, tem forte ligação com a cidade e é pré-candidato pelo DEM.

Geraldo Menezes, advogado em Duque de Caxias, onde foi presidente de subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, mudou-se para Teresópolis, onde foi secretário de Administração durante o governo do prefeito Jorge Mario. É o presidente da legenda de Brizola no município.

Leandro Neves é policial militar. Foi candidato a vereador não eleito em 2016 e a deputado estadual em 2018, quando fez cerca de 11 mil votos, 9 mil em Teresópolis, com o apoio do candidato Bolsonaro. Trocou o PSL pelo Aliança e migrou para o Avante, que teve como candidato a prefeito em 2016 o jovem André Couto.

Roberto Melo é Servidor Público Estadual. Foi candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores nas duas últimas eleições em Teresópolis, onde mora há 26 anos. O PT discute possibilidade de apoio ao PSol.

Celso Dalmaso é o pré-candidato do PSL. Prefeito entre 1983 e 1988, ex-secretário de obras da Prefeitura, responsável pela construção dos principais prédios públicos da cidade, o engenheiro deixou boa história administrativa. Está tendo dificuldades com o seu partido, mas que acredita superar ainda esta semana.

Maurílio Schiavo é médico, ex-secretário municipal de Saúde e quem trouxe a UPA para Teresópolis. Deve ser o candidato do PROS, anúncio feito esta semana, quando, em princípio, abandonou a candidatura de Celso Dalmaso, onde seria o vice.

Pedro Gil é tido como o vice ideal para diversas candidaturas, mas deve ser candidato a prefeito pelo Patriotas, partido para onde foi saído do PP de Tricano, que sonha em tê-lo como aliado, em apoio à sua candidatura ou como seu cabeça de chapa se conseguir resolver-se com sua condição de inelegibilidade.

Petto, Roberto Petto anuncia-se, também, como possível candidato. Ex-prefeito, entre 2003 e 2008, foi secretário de Saúde em Teresópolis e em Guapimirim. Tem pendências eleitorais que pretende resolver. Seu partido, o MDB não terá, em princípio, candidaturas a vereador.

Rodrigo Koblitz trabalhou no IBAMA e mora em Teresópolis. É o pré-candidato do PSol.

Tricano, Mário Tricano não pode ser candidato por conta de sua condição. Inelegível por crime eleitoral nos pleitos de 2012 e de 2016, ocupou o cargo de prefeito nos dois períodos, o que caracterizaria uma segunda reeleição sua participação no pleito de outubro, o que a lei não permite. Embora a lei também não o permitisse candidato antes, nem por isso deixou de participar e ganhar, quando quis, então se diz que é candidato pode ser que tente mesmo ser. Seu partido ainda articula oferecer um vice em outras chapas, sendo preferidos os nomes de Sandro Dias, Luizinho e Nilton Canto.

Confira todas as datas do calendário eleitoral de 2020:

A partir de 11 de agosto: emissoras ficam proibidas de exibir programa apresentados ou comentado por pré-candidato, sob pena de cancelamento do registro do beneficiário

31 de agosto a 16 de setembro: período determinado para as convenções partidárias e à definição sobre coligações

26 de setembro: prazo para registro das candidaturas
a partir de 26 de setembro: prazo para que a Justiça Eleitoral convoque partidos e representação das emissoras de rádio e TV para elaborarem plano de mídia
após 26 de setembro: início da propaganda eleitoral, também na internet
27 de outubro: prazo para partidos políticos, coligações e candidatos divulgarem relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Fundo Eleitoral), os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os gastos realizados
15 de novembro: primeiro turno da eleição
29 de novembro: segundo turno da eleição
Até 15 de dezembro: para o encaminhamento à Justiça Eleitoral do conjunto das prestações de contas de campanha dos candidatos e dos partidos políticos, relativamente ao primeiro turno e, onde houver, ao segundo turno das eleições
até 18 de dezembro: será realizada a diplomação dos candidatos eleitos em todo país, salvo nos casos em que as eleições ainda não tiverem sido realizadas.

580 CANDIDATOS A VEREADOR

Cidadania, PSol, Democracia Cristã, PSD, Avante, Patriotas, Republicanos, Podemos, PSL, PROS, DEM, PP, PSDB, PSC, SD, PV, PMB, PTB, PDT e PT… Vinte partidos organizaram-se em Teresópolis, até onde sabe, para participar da eleição de 15 de novembro. Como os partidos poderão apresentar até 29 candidatos cada, poderíamos ter em outubro 580 candidatos. Mas, como a regra eleitoral exige a proporção de 70 e 30% dos sexos, 9 mulheres e 20 homens, ou o contrário, muitas legendas ficaram sem mulheres, daí apresentarão menos homens candidatos. Muitos partidos ficaram também sem candidatos elegíveis, ou preferem mesmo vir com menos candidatos, como é o caso dos partidos que tem vereadores e dois candidatos já podem alcançar o cociente eleitoral, podendo esse total de candidatos, no "frigir dos ovos", não ultrapassar a marca de quatrocentos, que já seria um recorde de nomes ofertados aos mais de 128 mil eleitores do município.

Os vereadores Leonardo Vasconcellos e Rocksilvan concorrerão pelo DC, onde estão ainda o montanhista Zico e o apresentador de tevê Sérgio Mauro, além do ex-vereador Gerson Ribeiro,  que deverá ser candidato no lugar de Cláudia Lauand, vereadora que não concorrerá a reeleição.

No Republicanos, que é próximo do presidente da Câmara, ficaram os vereadores pastor Luciano e Dedê da Barra.

Os vereadores Dudu e Leleco foram para o Solidariedade, onde está também o Pastor Sandrinho, da Igreja Colheita. No PSC, também do prefeito, ficaram o suplente José Carlos da Estufa, o vereador Jaime Medeiros e outros cargos comissionados que disputarão a eleição.

No PSD, que também é ilgado ao prefeito, estão o radialista Fábio Elias, e os secretários afastados Erika Marra e Leo Manso.

O ex-deputado Salomão, do PSB, colocou o seu pessoal no Cidadania, antigo PPS, por onde Vinicius, então do PSL, foi eleito, destacando-se na nominata Teco, Marquinho Salomão, Marquinho Maia, Alemão e Maurício Aragão.

Para o Patriotas, de Victorino e Demerval Casemiro, foram os vereadores dr. Amorim e Pedro Gil, ex-prefeito que poderá, ainda, ser candidato a reeleição ou a vice.

O emedebista e ex-candidato a vice-prefeito Hygor Faraco filiou-se ao PSL, para onde foi também o pré-candidato a prefeito Celso Dalmaso, a Dra. Leide e João Kairóz.

Para o PROS do ex-candidato a vice-prefeito Maurílio foi o vereador Ronny, onde está Cassia Martins, esposa do candidato Zebrinha.

Maurício Lopes ficou no DEM do prefeitável Alex Castelar, onde estão ainda Mano Maurinho e o repórter Cacau.

Sem a prefeitura nas mãos, Tricano tem um partido só esse ano, o seu PP, onde ficaram a vereadora Cláudia Lauand e o suplente Anjinho. No Progressistas estão ainda André do Gás, PM Rangel e Silvinho Despachante, além dos ex-vereadores Luiz Fernando, Carlos Teixeira, Serginho Pimentel e Paulinho Carvalho.

Os vereadores Daponte, João Miguel e Cahet ficaram no PSDB, onde estão Marquinhos do Cinema e Jefferson Moraes.

Ex-vereador suplente, Marco Aurelio, ficou no Podemos, onde estão também os ex-vereadores Fabinho Filé e Dr. Carlão, além de Marquinhos Pressão, Calé e Wanderson Braga, filho do ex-vereador Wanderly Braga.

Ex-vereador entre 2009-2012, Marcelo Oliveira foi para o PV, onde estão Delmo Ferreira e Henrique Faria. E, ainda, Bruninho do Espanhol, Carnaval do Jiu-Jitsu, Dr. Claudão, Juruna do Trailer, DJ Ibrain, Dra. Vivecananda e Carmen Garuzi.

Ademir Enfermeiro e Carlinhos Problema Meu, além de Elias Maia, Mineirinho do Gás e Luciano VG estão no PMB, da deputada Marina, de Guapimirim.

No PTB de Túlio Ribeiro ficaram Fernando Enfermeiro, Paulo Vicente, Elias Rezende, José Clóvis e Marquinhos da Posse.

Antigo PTdoB, o Avante também montou nominata de vereador, nela figurando, entre outros bons nomes, Márcia Ferro, Andrea Gonzales, Elias Gaúcho e Menudo. O Avante terá como candidato a prefeito o PM Leandro Neves, bem votado pelo PSL na eleição passada e sem a sua Aliança, que não ficou pronta a tempo.

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Edição 24/04/2024
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