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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Dicas para um bonito passeio de bicicleta no entorno do Parque Municipal

Circuito que passa por quatro bairros é uma excelente opção para conhecer unidade de conservação pedalando

Tendo como símbolo a Pedra da Tartaruga, o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis oferece opções de lazer de diversos tipos, desde caminhadas curtas a escaladas duras ou divertidos rapéis (atividades que estão parcialmente suspensas nesse período de pandemia). Para quem prefere se “aventurar” em duas rodas, a direção do PNMMT ainda estuda um trajeto atravessando seu núcleo principal, mas as ruas e trilhas no entorno da unidade de conservação ambiental já são um excelente roteiro para conhecê-la melhor, assim como admirar outras belezas do nosso privilegiado município. Com amigos do Centro Excursionista Teresopolitano, o CET, antes dessa situação toda de coronavírus, percorri um circuito de bicicleta atravessando quatro bairros onde o parque está presente. São aproximadamente 30 quilômetros passando pelo Parque do Imbuí, Posse, Salaco e Córrego dos Príncipes, cruzando áreas que ainda se recuperam da maior tragédia natural do país e outras onde a beleza cênica é de tirar o fôlego.

Quase terminando a subida… Mais um pouquinho de estrada de terra batida e já bem próximo do nosso quelônio de pedra

A primeira localidade a ser percorrida é o Parque do Imbuí, onde está o núcleo das escaladas do Parque Municipal (Caminho dos Loucos, Caminho do Céu, Suave Veneno, entre outras frequentadas vias). Seguimos pela estrada principal, a Adelmar Tavares, entrando à esquerda alguns metros antes da praça e subindo em direção à Estrada do Planalto. Nesse ponto o primeiro trecho mais em pé e tendo como destino a parte mais alta do bairro – e consequentemente bem próximo das paredes escaláveis. Parte da Rua Vagalume é de terra batida e ainda guarda marcas da catástrofe de 2011. Quase no seu final, mais um acesso para a esquerda (No Google Maps é indicado Rua Falcão, mas no local há uma placa o nome está Rua Águia) já no local conhecido como Cambucá.
Pouco depois que começa o trecho de descida da via, uma subida para a esquerda garante “um pouco mais de emoção”. Há uma pequena trilha, utilizada principalmente por motoqueiros e de onde se pode acessar o local batizado como Sete Torres ou voltar para a própria Rua Falcão (ou Águia rs). O trecho em “single track” é bem interessante, mas um pouco mais difícil para os iniciantes no mountain bike.
Passando pelo trecho de trilha ou diretamente pela estrada de terra batida, cruzando o pequeno fragmento florestal, o ciclista deve ficar atento quando encontrar calçamento em paralelo novamente. Agora o acesso é para a esquerda, tendo como direção o condomínio Imbuí House. Mais um pouquinho de subida e… Ufa! Hora de começar a descer em direção ao bairro da Posse. 

Locais pouco visitados
O recanto entre os dois bairros é pouco ocupado e consequentemente visitado, permitindo ao ciclista um pedal quase que “desbravando” Teresópolis. São muitas pequenas vias, então a dica é ir pegando sempre a esquerda. Na Estrada da Bibi, acessada pela principal, Estrada da Pedra D´Água, saímos em uma espécie de condomínio, mas sem porteira, nas proximidades do antigo supermercado Flor da Posse. Nesse trecho final de estrada, a vista é interessante para as pedras do Camelo e Arrieiro, paredões rochosos protegidos desde 2009 pelo PNMMT.

A parte mais bonita
Após sair na Estrada José Correia da Silva Júnior, a “Estrada da Posse”, entramos à esquerda em frente a uma ruína de edifício, outra lembrança de 2011, em direção ao Clube do Lago. A partir de mais uma estrada de terra batida, agora também com muitas pedras, mais uma subida forte até as proximidades da portaria da unidade de conservação ambiental. Mas, o acesso principal do parque é somente uma referência, pois o circuito segue pelas ruas do Salaquinho até o antigo ponto final do ônibus. Nesse local existem duas pequenas ruas, uma em lajota e mais íngreme e a outra mais plana, a que deve ser seguida. Logo à frente, mais uma esquerda até que a pequena via vira um trilho.
Hora de um pouco de esforço, também com os ouvidos atentos ao possível encontro com o pessoal do motocross, mas para chegar ao ponto mais bonito do passeio. E também hora de refresco. Agora é uma grande descida, parando obrigatoriamente na parte mais plana do terreno para olhar para trás. Isso mesmo. Olhar na direção contrária para admirar a montanha símbolo do nosso parque, a tartaruga de pedra que mais lembra um quelônio que eu conheço. 

Vale o esforço
O trecho, por vezes tomado pelo capim esbranquiçado, é bonito demais e o melhor local para descansar e fotografar. Além da beleza cênica que atrai turistas de várias partes para o nosso município, é legal demais saber os projetos da direção do Parque Municipal para esse local – mesmo diante da falta total de recursos e apoio – como uma trilha ligando o cume da montanha a esse ponto, além de uma possibilidade de cruzar a trilha principal da Tartaruga e chegar até ali pedalando.
A saída desse trecho é mais técnica, em pé, mas é só lembrar que a “magrela” pode ser empurrada para evitar acidentes, se for o caso… Na estrada de Córrego dos Príncipes, são duas boas opções. Retornar em direção ao Salaco, totalizando 27km até o Centro novamente, ou descer um pouco mais e voltar pelo Salaquinho, finalizando perto de 30 quilômetros. Em duas rodas, a distância total pode nem parecer muita – principalmente para aqueles já habituados, mas a altimetria do percurso (aproximadamente 1.600 metros) acaba deixando o passeio um pouco “mais duro”. 
Tal circuito é mais um projeto do CET para incentivar os associados a também pedalar, aumentando assim as possibilidades de atividade principalmente no período que “São Pedro não colabora”. Para saber mais sobre esse e outros trajetos, o e-mail da coluna é marcello@odiariodeteresopolis.com.br

 

 

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Edição 28/03/2024
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