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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Defesa Civil de Teresópolis em estágio de Atenção

Previsão é de chuvas fortes para os próximos dias em todo o estado do Rio de Janeiro

Marcello Medeiros

Como medida preventiva, Teresópolis encontra-se em estágio de Atenção, por conta da possibilidade de ocorrência de chuvas fortes nos próximos dias, em todo o estado do Rio de Janeiro. A Defesa Civil Municipal mantém suas equipes de plantão, fazendo o monitoramento das condições do tempo através de boletins dos órgãos oficiais e mantendo a população informada através do aplicativo AlertasDCT, pelas redes sociais e por meio de mensagens SMS. Além disso, caso necessário, os alto-falantes das sirenes do Sistema de Alerta e Alarme são acionados para avisar a proximidade de chuva forte.
“Nossa orientação é para que todos mantenham a calma e acompanhem nossos avisos. Quem mora em área de risco já sabe que, diante de uma situação de perigo, deve procurar locais seguros e acionar os órgãos competentes, em caso de pedido de socorro. Ocorrendo chuva forte, as pessoas devem se manter em local seguro e esperar o temporal passar para, depois, se locomoverem com segurança”, orienta o Coronel Flavio Castro, Secretário de Defesa Civil de Teresópolis. O contato com o órgão pode ser feito pelo telefone 199.
No Rio de Janeiro, a prefeitura anunciou medidas para tentar reduzir os danos que podem ser causados pela tempestade. Nesta quarta-feira, as aulas da rede municipal foram canceladas no período da tarde e a prefeitura também recomendou o adiamento do jogo Vasco x Resende, pela semifinal da Taça Guanabara, marcado para as 21h30, no Maracanã. “Uma força-tarefa envolvendo todos os órgãos da cidade, como Companhia de Engenharia e Tráfego (CET-Rio), Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e Guarda Municipal, está sendo montada. Para isso, não haverá troca de turnos amanhã, de modo que o efetivo chegará a 10 mil pessoas, que vão trabalharão em sistema de plantão ou horário normal”, informou a prefeitura do Rio de Janeiro.

Ano começou com muita chuva
No primeiro dia útil de 2019, chuvas fortes mostraram que o Verão pode render muitas situações de risco por conta da falta de ações públicas nos últimos anos e – logicamente em alguns casos – também por culpa de parte da população. Em 03 de janeiro, a Defesa Civil registrou 15 ocorrências, sem vítimas e sem desabrigados ou desalojados. Entre as ocorrências do primeiro temporal do ano aconteceram queda de muro na Tijuca, deslizamentos de terra no Vale da Revolta, no Golfe, na Ermitage e em Araras, rachadura de piso em Paineiras, queda de vegetação em rede de alta tensão no Salaquinho e na Cascata do Imbuí, e queda de parte de uma árvore na Praça Olímpica Luís de Camões, na Várzea. Além desses casos, muitos pontos de alagamento voltaram a se repetir: Tenente Luiz Meirelles (em vários trechos), Waldir Barbosa Moreira, Carmela Dutra e Rui Barbosa, Dr. Aleixo, Manoel José Lebrão e até vias no bairro do Alto. 
Comunidade onde foi registrada a maior precipitação acumulada no mês de janeiro, o Vale da Revolta é sempre motivo de preocupação. No primeiro temporal do ano, o Presidente da Associação de Moradores, Judas Tadeu, contabilizou o prejuízo e trabalhou para tentar contribuir com quem estivesse precisando de algum tipo de ajuda. Segundo ele, em conversa com a reportagem do jornal O DIÁRIO e DIÁRIO TV, foram registrados diversos escorregamentos de terra e muitos moradores buscaram abrigo no ponto de apoio da Defesa Civil, às margens da BR-116. “Essa foi chuva foi muito preocupante e já alerta para o que pode acontecer nesse Verão”, frisou.

A culpa é de quem?
Logicamente, o poder público tem grande responsabilidade devido aos problemas gerados em dias de chuva forte. Faltam limpeza de bueiros e cursos d´água e uma situação ainda mais difícil de ser resolvida: A remoção de milhares de construções obstruindo a passagem da água em rios como Meudon e Paquequer, entre outros. No primeiro, por exemplo, ele só é visto em alguns pontos ou quando transborda. Ainda em relação a população, muita gente insiste em depositar lixo em vias públicas e nas margens de rios, resíduos de todo o tipo que contribuem para a obstrução da água e ainda a proliferação de doenças.

População em área de risco
Petrópolis – 72 mil pessoas
Teresópolis – 45 mil pessoas
Nova Friburgo – 33 mil pessoas
Cachoeiras de Macacu – 6.262
Areal – 5.036 pessoas
São José do Vale do Rio Preto – 3.881
* Segundo último levantamento do IBGE

 

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Edição 25/04/2024
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