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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Covid-19: Teresópolis registrou 35 mortes em um mês

2.132 novos casos foram registrados no mesmo período. Cai o número de internações em leitos de UTI

Dados da Secretaria Municipal de Saúde, divulgados no início da noite desta segunda-feira, 21, pelo Gabinete de Crise da Prefeitura, mostram que Teresópolis já totaliza 6.150 casos do novo coronavírus confirmados até o momento, sendo que destes 1.251 ainda são considerados ativos – portanto pessoas com risco de transmitir a doença para terceiros. O balanço mostra ainda que 138 moradores do município perderam a batalha contra a Covid-19.  No período de um mês, foram contabilizadas 35 mortes. Na mesma lacuna de análise, 2.132 novos casos da doença foram registrados, visto que em meados de agosto o total de confirmações era de 4.108. Por outro lado, o número de pacientes recuperados passou de 2.424 em agosto para 4.761 até o início da noite desta segunda.
O último balanço divulgado pela gestão municipal mostra que foram confirmados mais 83 casos entre domingo e segunda-feira. O número de internações em leitos de UTI, que envolve pessoas em situação mais grave, caiu. Até então eram 18, das 31 vagas disponíveis, sendo 13 intubadas. Na semana passada, o número se aproximou dos 100% de ocupação. Nos leitos clínicos, havia 16 pacientes e 27 vagas livres. Em relação aos bairros, São Pedro continua liderando em número total de confirmações (584) e mortes (22). Isso sem contar três localidades da populosa comunidade que têm sido contabilizadas separadamente. Em seguida estão a Várzea, com 418 casos (13 óbitos), Bonsucesso com 315 casos (três óbitos), Alto com 252 casos (cinco óbitos) e Meudon com 208 casos (dois óbitos).

Brasil tem 137,2 mil mortes por Covid-19
Entre domingo e segunda-feira, o Brasil registrou 377 mortes por Covid-19, totalizando 137.272 óbitos, desde o início da pandemia. Ontem o sistema contabilizava 136.895 mortes. Ainda há 2.428 óbitos em investigação. Os dados estão no balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta segunda, 21. O número de casos acumulados atingiu 4.558.068. No período de 24 horas, as secretarias estaduais de saúde notificaram 13.439 novos diagnósticos positivos de infecção pelo novo coronavírus. Os casos são menores aos domingos e segundas-feiras pelas limitações das secretarias de saúde em alimentar o banco de dados nacional. Já nas terças-feiras, o número usualmente tem sido maior, pelo envio dos dados acumulados do final de semana. Ainda de acordo com a atualização de hoje, 533.597 pessoas estão em acompanhamento e outras 3.887.199 já se recuperaram. Os estados com mais morte são São Paulo (33.984), Rio de Janeiro (17.727), Ceará (8.834), Pernambuco (8.016) e Minas Gerais (6.727). As Unidades da Federação com menos vidas perdidas até o momento são Roraima (613), Acre (649), Amapá (693), Tocantins (867) e Mato Grosso do Sul (1.179).

Infecção de células neurais
Um estudo conduzido por um grupo de 17 cientistas indica que o novo coronavírus Sars-Cov-2, responsável pela pandemia de Covid-19, é capaz de infectar células neurais. Os pesquisadores alertam para o risco de danos no sistema nervoso central de infectados. O trabalho foi conduzido através de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.  Os resultados do estudo estão disponíveis no portal bioRxiv, que se dedica à publicação de artigos em modalidade preprint. São trabalhos que ainda não foram revisados por outros cientistas. Assim, o estudo ainda deverá ser submetido a uma avaliação externa.
Os pesquisadores analisaram o tecido neural de uma criança que morreu em decorrência da Covid-19. Como em outras pesquisas, não se detectou a presença do novo coronavírus na massa encefálica. No entanto, o Sars-Cov-2 foi encontrado no revestimento de células neurais que estão na caixa craniana. "Partículas virais foram detectadas principalmente no plexo coróide (ChP) e ventrículo lateral (LV), em menor grau no córtex do cérebro humano, mas não no resto do parênquima cerebral", registra o estudo.
De acordo com o trabalho, o novo coronavírus tem capacidade de infectar células neurais, embora não consiga se replicar no sistema nervoso central. No entanto, ao infectar o plexo coróide, há uma reação do sistema imunológico do organismo humano. No caso analisado, os pesquisadores acreditam que essa reação pode ter permitido que o novo coronavírus, células imunes e citocinas acessassem o sistema nervoso central e causassem danos no cérebro da criança. No início da pandemia, a Covid-19 chegou a ser descrita como uma infecção no sistema respiratório. O avanço dos estudos, porém, mostrou que a doença poderia afetar também outros órgãos, como rins e coração.

 

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Edição 19/04/2024
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