Nesta quinta-feira, 01, a reportagem do jornal O Diário e Diário TV obteve posicionamento do governo municipal sobre mais um local onde o barulho de motosserras jogando espécies vegetais para o chão tem incomodado bastante os teresopolitanos. Dessa vez, o motivo de questionamentos é o terreno da antiga fábrica da Sudamtex, no trecho próximo ao bairro da Fazendinha, vizinho à Rua Jaguaribe. Em nota, foi informado pela Assessoria de Comunicação que “A Secretaria Municipal de Defesa Civil autorizou, por meio do R.O 395/2021, o corte de nove árvores no referido terreno que estavam oferecendo risco para a rede elétrica e as residências próximas e de uma árvore no passeio público por risco aos pedestres, rede elétrica e veículos”.
Porém, de acordo com relatos de moradores, a área de vegetação suprimida é muito maior do que o indicado na justificativa do governo Vinicius Claussen. “Tem muito mais, tem árvores bem longe da rede de fiação elétrica sendo derrubada, já há várias semanas. Isso a prefeitura não explica, mais uma vez. Estão permitindo derrubar árvores na cidade inteira e ninguém faz nada. Não adianta depois ficar distribuindo sementinha e dizendo que quer florir a cidade, se estão deixando destruir o que já temos hoje”, denuncia uma moradora da Rua Jaguaribe, que diariamente tem presenciado a modificação no ambiente à frente da sua janela. “Não tem nada mais triste do que o som de uma árvore caindo ao solo”, completa.
O questionamento popular sobre a derrubada de vegetação em Teresópolis ganhou bastante repercussão e gerou debates depois que o governo Vinicius Claussen permitiu que todo um topo de morro fosse desmatado para a construção de um enorme condomínio, entre os bairros da Ermitage e Tijuca. À longa distância é possível avistar o avermelhado dos barrancos em substituição ao fragmento de Mata Atlântica que ali existia.