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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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“Continuidade do delivery também depende dos comerciantes”

Presidente da CDL explica como deve funcionar o sistema e importância de se respeitar as regras previstas

Paola Oliveira 

No final da noite desta segunda-feira, 25, o Ministério Público voltou atrás na decisão de pedir a proibição do sistema de delivery para o comércio varejista em Teresópolis – que havia sido flexibilizado como maneira de diminuir os prejuízos financeiros por conta do fechamento dos estabelecimentos comerciais não essenciais. De acordo com o Presidente da Câmra de Dirigentes Lojistas de Teresópolis, Igor Edelstein, o resultado dessa ação é “fruto de uma união muito grande das instituições do comércio, fruto da população cada vez mais estar aderindo ao isolamento e a prática do uso de máscara, álcool em gel e distanciamento mínimo. Então toda essa construção em conjunto com a prefeitura municipal e os técnicos da saúde, resultou essa flexibilização”. Em entrevista para a Diário TV nesta terça, Igor lembrou ainda que o delivery é uma etapa importante e que precisará muito dos comerciantes. “Não podemos abrir nossa loja para o atendimento público, o delivery não pode ser feito na porta do estabelecimento comercial e muito menos trazendo cliente para o interior da loja, pois foi esse procedimento que resultou na ‘cassação’ do delivery. Como muitos estabelecimentos começaram a receber clientes e funcionários dentro dos estabelecimentos que gerava uma alta probabilidade de contágio. A partir de agora estamos alertando a nossa base da importância de trabalhar com a proteção de máscara e álcool em gel e a não motivar o cliente a ir no estabelecimento. Tendo esse cuidado não perderemos outra vez o delivery”,enfatiza.
Em nota, a Assessoria de Comunicação da prefeitura informou, 25, que o gabinete de crise está se preparando para uma possível retomada das atividades comerciais no dia 2 de junho e que o plano só será seguido se o quadro do número dos leitos ocupados mudar. “A prefeitura municipal não tem medido esforços para aumentar o número de leitos vagos. Estamos aguardando a chegada de novos respiradores que representa uma condição para a abertura de mais leitos. Eu quase todos os dias entro no painel Covid-19 da prefeitura e hoje nossos leitos de UTI que são os mais importantes e completos estão 100% ocupados”, afirma o presidente da CDL. “Estamos aguardando que a prefeitura consiga, junto com seus secretariados e equipe técnica de saúde aumentar o número de leitos disponíveis para que a flexibilização ocorra com a retomada das atividades comerciais”, explica Igor.

Responsabilidade
Edelstein também deixou clara a responsabilidade da volta das atividades que está sendo estudada entre as autoridades “com a maior cautela e priorizando a saúde de todos”. Segundo ele, “é uma corrida contra o tempo, uma luta diária e eu acredito que unindo esforços, prefeitura municipal, Ministério Público, justiça municipal com as instituições do comércio nós poderemos lograr êxito e no dia 2 de junho nós reabrirmos o nosso comércio de maneira gradual, responsável e segura. Não existe possibilidade de reabertura comercial sem essas três condições” e alega que “nada será feito sem responsabilidade e sem a segurança total dos nossos funcionários, colaboradores e dos nossos clientes”. Ele ainda ressalta que tudo representa apenas uma possibilidade, podendo mudar de acordo com o passar dos dias e da realidade apresentada pela cidade. “Podemos chegar no dia 2 de junho e não reabrirmos o comércio, isso é um fato. Não é nada certo. Mas havendo revés nós sentaremos mais uma vez para que possamos reorganizar e fazer com o que deu errado venha dá certo para nós retornarmos as atividades comerciais o quanto antes. Entre o período de 15 em 15 dias de uma onda para a outra existirá um estudo da curva epidemiológica e de todos os indicadores da saúde para saber se a onda vai continuar e avançar para a próxima ou mesmo se ela vai ficar estagnada na primeira ou retroceder”, explica Igor.

Liberação gradual por “ondas”
1ª Onda: Avaliação prevista para 01/06, para início dia 02/06 – Prefeitura; comércio varejista (lojas de rua); prestadores de serviços; restaurantes, lanchonetes e bares; centro comercial; shopping sem atividades coletivas e recreativas.
2ª Onda: Avaliação prevista para 15/06, para início dia 16/06 – Atividades esportivas ao ar livre, com distanciamento; estúdios de atividades físicas de atendimento individual; Feirinha do Alto e Mercado Popular, com protocolos específicos.
3ª Onda: Avaliação prevista para 29/06, para início dia 30/06 – Atividades físicas em academias (sem aulas coletivas); cursos de formação, hotelaria (atividades com restrições).
Última onda: Prevista para o segundo semestre – Eventos coletivos; clubes; cinema; teatro; museus; casas de festas e eventos; parques; creches, escolas e faculdades; academias (todas as atividades).

Rodízio de CPF
Previsto para ser encerrado nesta segunda-feira, 25, o “lockdown de primeiro estágio”, que contempla medidas mais restritivas por parte do governo municipal como forma de reduzir a curva de contaminação do novo coronavírus no município, foi prorrogado por mais uma semana. Dessa forma, segue até a próxima segunda-feira, dia 1º de junho, o ponto mais polêmico de tal decreto assinado pelo prefeito Vinicius Claussen, o rodízio de circulação de acordo com o número final do Cadastro de Pessoa Física – ou seja, quem tem CPF com último número par só pode circular em dia par e o restante nos dias ímpares. Tal restrição não tem validade para profissionais de serviços considerados essenciais, que precisam portar o documento de “autorização para circulação” emitido através do site da prefeitura. Os já emitidos foram prorrogados automaticamente. De acordo com informações da Assessoria de Comunicação, sendo mantida a desaceleração no número de novos casos após 1º de junho, a restrição de circulação por CPF deverá ser aplicada apenas para acesso aos estabelecimentos. 

 

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Edição 25/04/2024
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