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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Competição reúne praticantes do CrossFit em Teresópolis

Mais de cem atletas divididos em três categorias participam de diferentes baterias em busca do título da competição

Anderson Duarte

Movimentos funcionais, constantemente variados e de alta intensidade! Se desse para resumir o CrossFit em uma única sentença essa seria a melhor a ser empregada. Mas não seria uma missão das mais simples tentar fazer essa conceituação, e quem esteve presente e conferiu a performance dos atletas da CrossFit Teresópolis durante a segunda edição do CFT Games, com certeza entende essa dificuldade. Ficou muito difícil conseguir definir de onde vinha tanta força, resistência e capacidade de superação vistas nos olhares e ações dos competidores, e ainda mais complicado imaginar como os movimentos técnicos e plásticos da ginástica olímpica conseguiam casar tão bem com a força e a elasticidade do levantamento de peso, com leves doses de corridas e remadas ritmadas. 
Cerca de cem atletas, divididos em três categorias: Iniciante, Scale e RX, participaram ao longo de todo o fim de semana da competição que este ano apresentou um nível técnico alto e demonstrou que muitos competidores teresopolitanos estão credenciados para disputas estaduais e nacionais. O casal Maryana Fonte e Bruno Palmieri, organizadores e proprietários da Box, explicaram como uma edição se diferenciou tanto da outra. “No ano passado fizemos nossa primeira edição, ainda no Box da Várzea, que é menor que nosso espaço aqui em Agriões, e tivemos uma boa participação, mas esse ano o número de inscritos e de participantes dos jogos nos deixaram bastante felizes. Tivemos o cuidado de dividir a competição em diferentes níveis de treinamento, para que todos pudessem participar e o resultado nós vimos que foi lindo”, enalteceu Maryana.
“O CFT Games tem três níveis diferentes, o Iniciante, que foi desenvolvido com provas desafiadoras, duras, mas totalmente adaptadas aos atletas e praticantes que ainda não conseguiram desenvolver certas técnicas ou desempenhar determinados exercícios da rotina de treinamentos. E quem viu as competições dessa etapa, também viu o quanto foram difíceis. A categoria Scale, que seria um nível intermediário de execução e treinamento, onde os atletas foram divididos em duplas e acabaram realizando praticamente os mesmos exercícios da categoria de elite, mas com a possibilidade de divisão entre os dois componentes, e por fim a RX, que é a categoria dos atletas com mais técnica e capazes de executar exercícios mais complexos e com cargas mais elevadas”, explicou Bruno.
Conversamos com alguns atletas que participaram do evento e o sentimento de superação de limites parece ter sido o mais recorrente entre os competidores do CFT Games. O policial militar Diego Mendes, por exemplo, contou que chegou ao CrossFit com problemas com o peso e também com a qualidade de vida. “Cheguei aqui com mais de cem quilos, pesado, cansado, com a saúde em risco, e hoje, poder estar aqui e ainda conseguir o segundo lugar no pódio é muito importante. O Bruno e a Maryana me ajudaram muito e hoje sou um atleta de CrossFit”, enalteceu Diego que ao lado de Tiago Mesquita, também policial militar, ficou em segundo lugar na categoria Scale.
Também competidores da categoria Scale, o cervejeiro Gabriel Di Martino e o bancário Eloy Rocha, também enalteceram a competição. “É muito diferente dos treinos, quando estamos achando que estávamos preparados para chegar bem aqui no dia. Quando começa a competição parece que tudo muda, cada exercício fica mais difícil e algumas dificuldades aparecem. É muito estranho, mas estou muito feliz com a minha primeira competição do CrossFit, que também mudou minha vida”, disse Gabriel. “Assim como o Gabriel, vi muita dificuldade que não encontrei nos treinamentos, inclusive com alguns dos movimentos que sabíamos que estariam aqui hoje na competição e que não saíram durante as provas. Mas também considero que a competição foi boa, muito técnica, com sequencias e cargas bem puxadas, inclusive quase tão intensas quanto as da categoria RX do ano passado e por isso fomos muito bem”, enalteceu Eloy.
Já com relação aos mais “cascas grossas” da competição, conversamos com a atleta Kathleen Guedes e o também Coach da modalidade, Alex Nunes, o Leleco. Ambos consideraram as provas muito bem construídas e a competição acirrada. “Minha história com o CrossFit começa a pouco mais de três meses, quando em busca da volta ao meu shape antes da gestação, busquei a modalidade como auxilio no emagrecimento e condicionamento físico. Mas como sou competitiva e a prática do CrossFit proporciona isso ao atleta, me dediquei um pouco mais concentradamente aos treinamentos e acabei aqui hoje nesta posição tão difícil”, enaltece Kathleen que ficou em terceiro no RX feminino. “Eu vim de outra Boxe e encontrei aqui no CFT um nível de treinamento realmente muito elevado e exigente. A competição mostrou isso e o nível foi altíssimo”, explicou Leleco. Considerado um exemplo para os mais jovens, Fernando Barros, aposentado e que está prestes a completar 69 anos, também enalteceu o CFT Games, já a sua terceira competição. “Não é fácil para a galera da nossa idade, mas a minha presença aqui também é uma prova para aquelas pessoas que acham que tem alguma limitação. Venham participar e conhecer essa modalidade que muda vidas e proporciona condições de vida mais saudáveis e salutares. Nossa dupla deu trabalho nos jogos e ano que vem estamos aqui de volta”, finalizou Senhor Fernando que ainda contou com torcida particular e coro da plateia.

 

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Edição 28/03/2024
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