Luiz Bandeira

O atual cenário de falta de água nos reservatórios hidrelétricos está custando caro ao consumidor. Aplicada pelo governo federal desde meados da semana, a bandeira escassez hídrica estabelece uma tarifa de R$ 14,20 a cada 100kwh utilizados, inflacionando cada vez mais o custo de vida do brasileiro. Para piorar, ainda há o uso intenso das termelétricas fósseis, caras e poluentes, que traz um sinal de alerta no setor elétrico. Além da preocupação para “quem sempre paga a conta”, o povo brasileiro, tal situação atenta para a necessidade do país acelerar o uso de fontes renováveis e limpas, para assim diversificar a oferta e fortalecer a segurança de suprimento elétrico. Um dos exemplos é a energia solar, que pode ser aplicada em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos e reduzir o valor da conta paga no final do mês pelo consumidor. Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em 2020, mostrou que 90% dos brasileiros querem gerar a própria energia em casa a partir de fontes renováveis. Segundo estimativa do Instituto Pereira Passos, que é o instituto de pesquisa da cidade do Rio de Janeiro, consumidores podem economizar cerca de R$ 2.751,00 por ano a partir da instalação de aparelhos de captação de energia solar e da própria energia distribuída. A partir da produção própria de energia fotovoltaica estima-se que em um curto período de tempo, o consumidor consegue pagar todo o valor investindo e continuar economizando mensalmente com esse serviço. 
Em recente entrevista para o “Programa da Nina”, na Diário TV, o empresário Pedro Paixão, da Solar Prime Teresópolis, explicou como é possível se livrar da conta de luz através da captação da energia solar. “É feito um projeto em cima do consumo da conta de luz do cliente, dos kilowatts utilizados, sendo casa, fábrica, fazenda, o que for, é destinado para quem gasta luz, não importa o valor. Com isso, o projeto garante a geração mensal e anual que o cliente tem, reduzindo a conta de luz dele à somente a taxa mínima. O consumo em relação à bandeira vermelha, disso você se livra. O sol paga a sua conta de luz”, destaca. Ainda segundo Pedro, mesmo que não tenha a incidência direta da luz do sol, o sistema funciona da mesma forma, já que depende exclusivamente da claridade, embora o sol entre 10h e 16h é que tem a maior geração, mas o que produz a energia é a luz do dia, logo, ainda que o dia esteja nublado, ou até mesmo chovendo, haverá produção de energia do mesmo jeito. A diferença é que com o sol, a geração é maior, e tudo é calculado no projeto. “A intensidade do sol na cidade, por exemplo, faz diferença. Um projeto que gera aqui em Teresópolis, mas que for instalado no Rio, vai gerar mais, uma vez que os raios solares são mais fortes”, explica Pedro.

Os painéis solares
É muito comum a gente ver essas placas nas casas, os painéis solares que vão captar a luz do sol e transformar em energia através de um conversor. Nesses painéis que são instalados no telhado ou até mesmo no solo de acordo com o projeto, existem partículas que captam a luz do sol e jogam para o inversor. Do inversor ela passa direto para o relógio de luz bidirecional. A energia que foi captada e que o cliente passa a utilizar, retorna para a residência ou para fábrica, por exemplo, ou seja, deixa-se de pagar a energia da Enel uma vez que é usada a energia solar. “A geração de energia é muito maior do que você está consumindo, essa energia quando chega ao relógio e volta, a sobra passa pelo relógio e entra para a rede, e isso vai para a companhia, por isso que é muito bom para a Enel, uma vez que a companhia tem que comprar energia fora do país para o abastecimento da população, então a energia que está sendo gerada aqui mesmo, é menos custo para a companhia. 

Sobre o consumo
“Essa energia que entra para a rede é do cliente e é contabilizada no relógio, no inversor e no aplicativo que você recebe, que mostra toda a relação que se tem, todo o gasto e é gerado o crédito que é seu durante cinco anos, porque quando anoitece o equipamento entra automaticamente em “stand by” e desliga, ele para de receber energia solar, quando ele desliga volta-se a receber a luz da Enel normalmente”, enfatiza Pedro Paixão. “Quando chega a conta de luz no final do mês, virá: ‘energia consumida’, é a energia que você usou durante a noite, ‘energia injetada’, é a energia que você mandou a sobra para a companhia durante o dia, a única coisa que virá cobrando na conta de luz é a taxa mínima do relógio, o consumo você se livra”. 
O cliente se livra desse consumo, pela compensação, e todo o projeto é feito baseando-se na conta de luz do cliente. A quantidade de placas instaladas também é baseada na conta de luz atual, de acordo com que a pessoa gasta, e da quantidade de beneficiários ela vai ter, porque sendo a mesma companhia de luz, no caso, Enel em Teresópolis, o cliente poderá ter várias residências e essa geração de energia é distribuída entre todas elas e com apenas uma instalação, como uma mini usina de distribuição, sendo a área rural com o maior número de instalações atualmente.

Dos benefícios
Além da geração de eletricidade limpa, renovável e sustentável, vale ressaltar a valorização do imóvel podendo chegar a 25% a partir da instalação, além do desconto de até 75% no valor do IPTU. “O benefício na questão ambiental é grande, uma vez que é diminuído o consumo de água para a geração de energia comum. E o melhor de tudo, a pessoa pode fazer um projeto desse sem gastar nenhum centavo, muito pelo contrário, o cliente já começa com lucro”, lembra o empresário. 

Financiamento do projeto
“O projeto pode ser financiado em até 120 vezes, com seis meses de carência para começar a pagar, e as parcelas vem bem abaixo do que você paga de luz. A instalação demora cerca de um mês, o cliente desfruta de cinco meses de geração de energia solar e vai pagar só a taxa mínima. Daqui a seis meses vem a primeira parcela do financiamento, mas é menos do que se gasta de luz e com parcelas fixas, diferente da conta de luz que  não é fixa, somos passíveis de aumentos a todo instante”, pontua o profissional.  A PS10 Solar Prime fica na Rua Heitor de Moura Estevão, 229, Ed. São Marino, sala 303. Telefone (21) 96910-3471. Instagram: @solarprimeteresopolis e site www.ps10energiasolar.com.br