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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Chuvas no Rio de Janeiro provocam estragos

Na capital, a maior intensidade das chuvas foi na madrugada

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
A chuva que caiu na noite de ontem (9) e na madrugada desta quinta-feira (10) no estado do Rio de Janeiro provocou a morte de um menino de 1 ano e 7 meses, no município de São Gonçalo, na Região Metropolitana, soterrado no desabamento da casa da família, no Morro do Feijão. Outras três casas de parentes da criança desabaram, mas não houve vítimas e nove residências foram interditadas. 

Os bombeiros chegaram pouco depois da meia-noite e localizaram o corpo do menino. O pai, a mãe e uma irmã dele foram salvos. Os moradores se organizaram para apoiar os vizinhos que ficaram sem casas e desalojados. Eles estão sendo acomodados em residências da comunidade

A Secretaria Desenvolvimento Social foi acionada na noite de ontem e registrou também um desabamento no Bairro Santa Catarina e risco de deslizamento no Bairro Pita. Houve ainda queda de muros nos bairros do Porto Velho, Tribobó e Covanca. Alagamentos nos bairros Venda da Cruz, Gradim e Neves. Queda de árvores no bairro Vila Lage.

Niterói
Na cidade vizinha Niterói, a chuva forte também mudou a vida dos moradores. Várias ruas se transformaram em verdadeiros rios e casas foram alagadas. A madrugada para muitos moradores foi tentando preservar os objetos dentro de casa e tirando a água. 

De acordo com a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Marlene Leal, duas pancadas fortes que caíram na madrugada de hoje provocaram acúmulo de 79,2 mm de chuva no município.

Na capital do Rio de Janeiro, a maior intensidade também foi na madrugada, mas ainda tem previsão de chuva fraca a moderada durante todo o dia. 

Marlene Leal disse que o temporal foi causado pela permanência da associação entre o sistema frontal, a frente fria, e a zona de convergência do Atlântico Sul, que começou no início da semana e já atingiu também o Espírito Santo. 

Conforme explicou, essa associação forma um corredor de células de nuvens, na maioria das vezes de cumulus ninbus, que traz bastante chuva, desde o sul do Amazonas, alcançando Roraima, Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul, Goiás, e quase toda a Região Sudeste, com muita chuva em Minas Gerais, litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Segundo Marlene Leal, no estado a chuva forte da madrugada atingiu também o município de Resende, no sul fluminense, que registrou acumulação de 64,4 mm. 

A meteorologista disse que há acumulados significativos no litoral norte do estado. “Estávamos com aviso de chuva intensa para todo o estado do Rio e Espírito Santo e a situação ainda permanece pelo menos até amanhã (11). Vamos manter o aviso de chuva intensa para o Espírito Santo e o norte do Rio de Janeiro. Não tivemos ventos significativos”, disse.

“A situação permanece nos próximos dias até o sábado (12). Depois começa a melhorar e deve subir um pouco a temperatura. Hoje ainda fica mais baixa, em torno de 25 graus e começa a subir durante o sábado. O sistema frontal permanece no litoral da região sudeste”, disse comentando a previsão para o estado do Rio.

Duque de Caxias
Também na Baixada Fluminense, a subsecretaria de Defesa Civil informou que nas últimas 24 horas não foram registradas ocorrências por causa das chuvas, mas o município continua em estágio de atenção adotado ainda na noite de ontem. Os rios e encostas continuam sendo monitorados. 

Em caso de emergência, a recomendação aos moradores é procurar um local seguro e solicitar atendimento por meio dos telefones 193 (Corpo de Bombeiros), 199 e 08000 230 199 (Defesa Civil).

O subsecretário de Defesa Civil, André Xavier, disse que o alagamento que ocorreu na UPA Pediátrica Doutor Walter Garcia Borges, no centro da cidade, foi em decorrência de um deslizamento que atingiu uma calha no telhado da unidade, mas a Secretaria de Obras já está recuperando o local. A UPA estava lotada na hora do acidente.

Segundo o subsecretário, a maré alta na Baía de Guanabara ajudou a intensificar o alagamento em várias ruas do município. “Como ontem a gente estava com maré alta, o escoamento é mais lento. A água acumula e não tem como escoar”, disse, acrescentando que um dos locais mais atingidos foram os bairros Lagunas e Dourados.

A Secretaria de Obras e Limpeza Urbana foi acionada também para tirar o lixo das ruas que estavam provocando o entupimento dos bueiros. 

São João de Meriti
Em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, a Defesa Civil municipal decretou estágio de atenção. Até o fim da manhã não havia registros de feridos ou desabrigados. Na cidade as chuvas fortes causaram alagamento no Bairro Parque Araruama.

Ainda segundo a prefeitura, nos últimos três dias houve o acúmulo de 107 mm de chuvas. “Nossas equipes continuam mobilizadas e seguem nas ruas. Sirenes estão espalhadas em pontos estratégicos com avisos sonoros”, disse.

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Edição 28/03/2024
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