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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Caso de restos mortais encontrados no lixo ainda é um mistério

Câmeras e trabalho da polícia técnico-científica podem identificar "dono" de mão e órgãos jogados em área de coleta residencial

Ainda é um mistério o caso de parte de uma mão e órgãos humanos encontrados em lixo doméstico no último sábado em Teresópolis. Equipe da limpeza pública do município fazia trabalho de rotina na Avenida Delfim Moreira, no Vale do Paraíso, por volta das 23h, quando teve atenção despertada para uma sacola amarrada, dentro de outra sacola, que caiu de um dos latões. Ao abrir para verificar do que se tratava a pesada e molhada embalagem, um dos coletores levou um grande susto e chamou os colegas de trabalho. Ao constatar do que se tratava, alertado principalmente pela mão com parte dos dedos decepados, constatando ainda que aparentemente havia coração, rim, parte de massa encefálica, entre outros, ele acionou o 30º Batalhão de Polícia Militar via 190. 
O serviço de coleta foi interrompido até a chegada da PM, que por sua vez, acionou a perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), equipe técnico-científica da Polícia Civil que analisou a embalagem e o material encontrado, encaminhado para melhor estudo no Instituto Médico Legal (IML), que funciona no antigo prédio da 110ª Delegacia de Polícia. Com dados coletados por papiloscopista do polegar e mindinho, únicos dedos que não foram decepados, pode se chegar à identificação da pessoa e possível caso de homicídio.
Apesar de bizarra, tal possibilidade não pode ser descartada. Basta lembrar de janeiro de 2004, quando o jovem Ângelo Sergio de Oliveira, de 20 anos, foi esquartejado em seu apartamento, na Avenida Feliciano Sodré, próximo ao encontro com o Alberto Torres. Suas juntas das mãos, pés, braços, pernas foram serradas, havia sangue em todo o apartamento e os órgãos como rins, coração e vísceras haviam desaparecido, pedaços de corpos espalhados pela cozinha, sendo encontrado no dia 14, no banheiro do apartamento despedaçado, sendo apontado como autor do crime o professor Gilmar Cardoso, com quem teria mantido um relacionamento e se desentendido após o término. “A primeira impressão é que ele tentava se desfazer do corpo, e achou mais fácil corta-lo”, relatou na ocasião o então delegado da 110ª DP, Roberto Cardoso. 
O que também pode auxiliar no trabalho da polícia na identificação de quem deixou tal sacola no lixo doméstico é o grande número de câmeras de segurança espalhadas pelo município, como as do sistema de monitoramento de 30º BPM e de residências e estabelecimentos comerciais. Dado pouco conhecido, mas que também chama a atenção, é sobre o número de pessoas desaparecidas em Teresópolis. Segundo Instituto de Segurança Pública (ISP), entre janeiro e setembro foram 25 comunicações na 110ª DP, sendo duas no mês de setembro.

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Edição 29/03/2024
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