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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Calçadas: falta espaço e sobram irregularidades

A falta de educação nas ruas de Teresópolis dificulta cada vez mais a vida de quem precisa passar pelas calçadas por conta de estacionamento irregular e utilização do passeio público para expor produtos. Os pedestres precisam se esforçar para conseguir driblar os obstáculos, mas para pessoas com qualquer dificuldade de locomoção, com cadeira de rodas ou carrinho de bebê, essa tarefa é quase impossível. O problema acontece não só no centro da cidade, mas também pelos bairros, onde empresas de vários ramos e motoristas se apropriam do espaço de passagem infringindo a lei e sem qualquer preocupação com a acessibilidade.

Marcus Wagner

A falta de educação nas ruas de Teresópolis dificulta cada vez mais a vida de quem precisa passar pelas calçadas por conta de estacionamento irregular e utilização do passeio público para expor produtos. Os pedestres precisam se esforçar para conseguir driblar os obstáculos, mas para pessoas com qualquer dificuldade de locomoção, com cadeira de rodas ou carrinho de bebê, essa tarefa é quase impossível. O problema acontece não só no centro da cidade, mas também pelos bairros, onde empresas de vários ramos e motoristas se apropriam do espaço de passagem infringindo a lei e sem qualquer preocupação com a acessibilidade.
Oficinas e agências de automóveis deixam carros com as quatro rodas sobre as calçadas, mercados, açougues e hortifrutis ocupam a passagem dos pedestres com bancadas e produtos. Até mesmo as ruas ao redor de igrejas obstruídas pelos carros dos frequentadores, mostrando que o bem estar do próximo não está sendo bem difundido.
Nossa reportagem verificou que até quem é responsável por dar as orientações para os motoristas está cometendo irregularidades: flagramos uma auto-escola no centro da cidade fazendo da calçada estacionamento de carros e motos. Se de um lado sobra falta de educação, por outro se nota que falta fiscalização e repreensão da prefeitura para coibir os abusos. 
Na Rua Djalma Monteiro, onde as calçadas já são muito estreitas, alguns lojistas demonstram que não estão preocupados com quem passa pela calçada, colocando automóveis para ocupar metade do espaço disponível para a passagem das pessoas que ainda disputam espaço com motos e carros estacionados no local.
O início da Rua Tenente Luís Meirelles é outro ponto em que o pedestre não tem vez, pois toda a calçada virou ponto de exposição dos carros das agências e ponto de parada para clientes. A única medida que a prefeitura tomou para coibir o problema colocar uma barreira com uma fita para impedir que os carros parem na entrada de um posto de gasolina desativado.
Se no centro da cidade a situação é ruim, pelos bairros a coleção de problemas só aumenta. Irregularidades que vão desde depósito de material de construção irregular a verdadeiros lixões clandestinos ocupando o passeio. 
Quanto aos problemas relativos ao estacionamento irregular, cabe à Guarda Municipal repreender, enquanto os problemas de utilização irregular do passeio pelos lojistas e moradores são da alçada da fiscalização de posturas.

Legislação contra irregularidades
Em 2016, foi publicada a Lei Municipal 3.405 proibindo a construção de qualquer obstáculo ou ornamento nas calçadas ao longo das avenidas Lúcio Meira e Feliciano Sodré. O objetivo seria deixar os passeios livres para a passagem dos pedestres, porém condutores insistem em estacionar com duas e até quatro rodas sobre as calçadas. 
A nova legislação já está valendo há mais de um ano, entretanto a farra dos maus motoristas continua. A construção de jardineiras foi proibida, só que apenas onde elas existem os carros não estacionam nas calçadas.
A Legislação de trânsito é bastante rigorosa quanto aos motoristas que fazem suas paradas rápidas onde não é permitido. O Código de Trânsito Brasileiro prevê que “Estacionar em locais e horários não permitidos pela legislação” é uma infração grave, que vai custar cinco pontos na habilitação do motorista e uma multa de R$ 127,69, ficando o carro sujeito inclusive à remoção para o depósito municipal.

 

 

 

 

 

 

 

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Edição 24/04/2024
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